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Feira: governo tem rabo preso com o pessoal do transporte clandestino/ Por Sérgio Jones*

Transporte alternativo

Já se tornou uma tragédia anunciada o problema do transporte coletivo em Feira de Santana, situação se agrava e se agudiza com o passar do tempo sob a gestão de duas décadas de governo dos Democratas no município.

Quem não se recorda que durante uma das malogradas gestões do governo do ex-prefeito José Ronaldo a população amargou por quase 15 dias com a falta de transporte coletivo na cidade?

Resultado da incúria desse governo caduco e desqualificado que se utiliza de todos os artifícios para continuar no poder. Comportamento que é visível e notório, até mesmo para quem não quer enxergar.

Diante da crise e da demonstração da incapacidade e incompetência comprovada desses administradores. Procurando amenizar o estrago e o agravamento da situação inusitada.

Rumores circulantes à época é de que por baixo dos panos foi selado um acordo entre o pessoal ligado ao transporte clandestino e o governo municipal para que estes continuassem atuando livremente no município.

O objetivo de tal acordo era fazer com que fosse amenizado a crise de atendimento no setor. Mas como eu sempre digo, a saúde o transporte coletivo e muitos outros serviços prestados pelos governos tanto na órbita municipal, estadual ou federal são de má qualidade devido ao fato dos políticos e seus familiares não fazerem uso dos mesmos.

Quanto ao não cumprimento do contrato por parte da prefeitura com os proprietários de ônibus, na prática, isso já estava escrito nas estrelas, jamais poderiam ser honrados já que o governo não dispõe de cacife moral para combater, de forma efetiva, a circulação do transporte clandestino.

Afinal, este já foi um forte aliado do governo municipal, naquele momento de crise. Em função dessa lamentável e triste realidade. O grupo que comanda o transporte clandestino se viu e se considerou no direito de continuar atuando, mesmo depois da chegada das empresas de transportes São João e Rosa.

A bem da verdade, o que se percebe é que o governo municipal de antes e o atual ambos não têm peito para enfrentar o problema que se acumula e se agrava. Quem perde com toda essa malandragem política é sempre o povo.

Tal comportamento permissivo acabou se agravando não só pela continuação da existência dos transportes clandestinos como também, fatores outros. Tipo a preservação e manutenção dos corredores de trânsito utilizando pela frota de ônibus e a meta de não estabelecimento do número de passageiros/mês garantido no acordo, no tocante aos passageiros que se utilizariam desses serviços .

O imbróglio continua acontecendo sob o olhar complacente do poder público, que tem demonstrado ser inepto. Onde o que prevalece são os interesses de grupos, em detrimento dos interesses coletivos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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