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Feira: políticos de pouca ou nenhuma expressão buscam luzes da ribalta para ganhar visibilidade em ano eleitoral/ Sérgio Jones

Lusdes da ribalta

Convidados e representantes da área de Saúde tanto da esfera do Governo Municipal quanto do Governo do Estado, não se fizeram presentes na audiência pública realizada pela manhã de sábado (4), na Câmara Municipal de Feira de Santana.

De forma oportunista, observam alguns eleitores, querendo obter visibilidade, em ano eleitoral, vereador José Carneiro (MDB) não perdeu a chance de colocar a sua carantonha em público e tachar o fato como vergonhoso.

O evento teve como objetivo debater sobre o tema de regulação do Governo do Estado.

“É preciso rever o conceito de vereador”, disparou diante dos convidados faltosos. A ausência do secretário de Saúde, Marcelo Britto, foi lamentada por ele, que enfatizou ainda a ausência de representantes do Estado.

“Vergonhoso mesmo é não ter um representante do Estado nesta sessão, que foi quem criou o conceito de regulação”, observou.

Engano, excelência, a vergonha é generalizada e se estende principalmente para todos aqueles legisladores que vivem jogando para a plateia.

E que buscam se utilizar desses artifícios, de forma piegas, que têm como regra desviar as atenções do povo, de sua própria incapacidade e inapetência para exercer cargo tão importante, delegado pelo povo.

Quanto a queixa da ausência de representantes de profissionais de imprensa, talvez seja explicável. Sempre é importante lembrar que parte dela, considerada chapa branca, vive e sobrevive às custas do dinheiro público, entre outros mimos que são graciosamente ofertados pelos podres poderes.

Com a ameaça de corte no repasse dos gastos públicos para este segmento, talvez se explique a baixa adesão, ou até mesmo a ausência, desses briosos profissionais da informação. Que se auto proclamam independentes. Porém, nem tanto.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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