Os políticos brasileiros, em grande parte, são amorais e não demonstram ter compromissos algum com a nação e seu povo. Eles atuam como se alienígenas fossem, vivem em um mundo à parte e distante da realidade que os cerca.
O povo para eles só tem uma única utilidade, servir de massa de manobra da qual se utilizam para atingirem os seus sórdidos objetivos. Objetivos estes que se materializam com tomadas de atitudes indignas de um ser humano considerado, minimamente decente e ético.
Na província de Feira de Santana, o prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins, na condição de mandatário, conforme comentários que circulam pela aldeia, tem dado provas cabais de sua incompetência associada com a falta total de caráter, entre outros conceitos morais que caracteriza o comportamento que um cidadão de bem deve ter.
Circula no meio de imprensa tupiniquim local que o vereador oposicionista Jhonatas Monteiro (PSOL) vem tendo sérios problemas com seus pares, em especial os denominados governistas, maioria esmagadora no legislativo. Já se tornou prática comum o citado vereador de oposição ter requerimentos de sua autoria sistematicamente rejeitados.
A causa dessa rejeição é explicável, o executivo autor e responsável por inúmeras maracutais perpetradas ao longo dos anos no município, tudo tem feito para manter o lixo embaixo do tapete. Afinal são mais de duas décadas de completo desmando político que vem sendo tocado e conduzido, com mão de ferro, pelo Capitão do Mato José Ronaldo, que o povo denomina como a eminência parda na política municipal.
Mais uma vez a galera do mal resolveu não aprovar requerimento do colega oposicionista que questiona o resultado da auditoria feita pelo Município de Feira de Santana no transporte coletivo desde 2018. Segmento este, considerado como um dos mais precários e que já custou uma fortuna ao erário, o mesmo ocorre nas áreas de educação, saúde e tantos outros setores.
Recentemente, outro requerimento de autoria de Monteiro que inquiria sobre o plano existente de retorno das aulas na rede municipal, também foi rejeitado sem que houvesse explicação plausível para tal comportamento adotado pelos seus pares, ou seria párias políticos?
O arremedo de alcaide feirense se prepara conceder uma entrevista coletiva de imprensa. Tendo como meta anunciar a sua reforma, não se sabe se dele ou do Zé, administrativa.
Comentário jocoso que circula é que o pacote de excremento deverá ser enviado para o aterro sanitário, conhecido “Casa da Cidadania”. Que tem como sede o prédio da antiga Cadeia Pública. Certamente não terá dificuldade alguma de ser aprovado.
O prefeito Pinóquio diz que a reforma deverá conter o menor número de secretarias e que vai acabar com a SMTT, criando a Secretaria de Mobilidade Urbana. Muda-se os nomes, mas as práticas continuam as mesmas. O que nos faz lembrar a célebre piada popular: “Marido traído vende sofá, onde esposa fornicava”.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
