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Feira: revés do grupo político do Zé começa a apresentar fissuras em suas estruturas decadentes/ Por Sérgio Jones

Está chegando mais um revés político. Engana algum tempo, todo tempo não

Nem mesmo os diamantes são eternos, na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Tais argumentos ardilosos são provas incontestes que contrariam frontalmente determinados comportamentos de alguns seres humanos que de forma equivocada tentam se perpetuar no poder, como se isso fosse possível.

Por décadas o grupo político do Zé, Imperador da Caatinga, tenta passar a falsa impressão de que eles, na política, são insubstituíveis. Quando na verdade, são descartáveis e já demonstram fadiga de material.

Ao longo de todo esse tempo o grupo se refestelou com os banquetes e os sórdidos e imorais privilégios que o poder público propicia aos seus pseudos representantes do povo. Toda a farra do boi é mantida através da usurpação, por um bando de parasitas, do capital produzido pela força da classe trabalhadora.

Mas o ato de manipulação e enganação apresentado por esse grupo de prestidigitares políticos já começa a vivenciar o seu ocaso, seu declínio que representa décadas. Pela primeira vez o número de candidatos a vereador do grupo liderado pelo ex-prefeito José Ronaldo (DEM) é menor do que os grupos de oposição liderados pelos oito candidatos a prefeito.

Sinais dos tempos? Dos quase 660 inscritos na Justiça Eleitoral, a coligação Trabalho Constante, que tem como candidato o prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins (MDB), reúne 10 partidos, o número de candidatos a vereador chega a quase 250 nomes.

Se a tendência permanecer em outros campos da política, em breve estaremos nos vendo livre dessa chaga que tomou conta e infecta o município de Feira de Santana. Para que isso aconteça só depende única e exclusivamente do povo.

É claro que ninguém acredita que com a mudança e a remoção de políticos atávicos iremos deixar o inferno em que vivemos para viver harmonicamente em um paraíso, em uma terra do leite e do mel. Mas não podemos nem devemos nos esquecer que as mudanças são mais do que necessárias, até mesmo nessa cópia malfeita que nos acostumamos chamar de democracia.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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