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Flávio: senador das “rachadinhas” está com sua blindagem trincada/ Por Sérgio Jones

A indecência tomou em definitivo conta do Brasil, o processo teve início quando o povo resolveu eleger Jair Bolsonaro para presidente. Figura decadente física e moralmente que está conduzindo o país ao caos financeiro, sem nos esquecermos do moral.

Agora, surge na imprensa a notícia de que o procurador-geral da República, Augusto Aras abriu apuração preliminar para investigar uma mobilização de órgãos do governo para tentar anular as investigações do caso das rachadinhas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A decisão do ministro é a praxe no STF e está prevista nas regras internas da Corte. Isso porque o pedido de investigação partiu da deputada federal Natália Benevides (PT-RN).

Entretanto, usando de meias palavras e artifícios pouco ou nada éticos o procurador-geral da República afirma que se forem encontrados indícios concretos de eventuais crimes poderá pedir uma investigação formal ao STF. O crime está mais do que evidente, o que se busca são firulas para blindar o marginal e delinquente senador.

O Brasil é o país da piada pronta. O vilão passa a ser vítima. Na visão da defesa do senador, existem documentos que provariam a existência de uma organização criminosa instalada na Receita Federal, responsável por levantar informações que embasariam os relatórios de inteligência do Coaf.

O que existe de real é que relatórios revelou o esquema das “rachadinhas” que, segundo o Ministério Público Federal, teria a participação de Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo investigações, dinheiro público da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro foi desviado por meio das “rachadinhas”, ato que significa que o insidioso parlamentar pegava de volta parte do salário dos funcionários.

Enquanto a situação não se define a defesa do senador procura cabelo em casca de ovo. Acionou a PGR para que apure supostas irregularidades de servidores da Receita Federal em investigação contra o senador. A PGR ainda não se manifestou sobre o caso.

O que fica patenteado é que a sociedade brasileira vive atualmente uma inversão de valores morais e éticos. Seja institucionalmente ou mesmo entre o povo!

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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