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Gente estúpida: povo marcado, povo feliz/ Por Sérgio Jones*

Segues o caminho

Nas minhas constantes caminhadas tenho travado embates políticos devido as tomadas de posições de alguns elementos insensíveis a temas quando se trata de justiça social.

Os reacionários são tão estúpidos e ridículos, em seus posicionamentos e argumento, que não se pejam em demonstrar o total desconhecimento deles no tocante a temas questões sociais.

Quando lhes falta capacidade argumentativa, surge com a seguinte pérola: “se você não está contente, porque não vai embora do país”.

Dando desta forma uma pequena demonstração do que se entende por democracia burguesa. Devemos abandonar a arena política para facilitar as ações desses facínoras.

Outra máxima utilizada pelos segmentos mais reacionários e conservadores da sociedade é que a sua privilegiada situação financeira é justa, eles fazem por merecer. É como se eles fossem ungidos por Deus.

Enquanto a grande maioria dos mortais não se fazem merecedores de tais privilégios.

Não entendem, que toda esta injustiça social é decorrente da realização, articulada por estes senhores detentores do poder, que transforma o Brasil em um país de excludentes.

O egoísmo e a cretinice destes setores sociais impedem, de forma criminosa, uma distribuição de renda mais justa, para todos.

É muito comum entre os parasitas e especuladores financeiros de plantão apresentarem as distorções sociais como responsabilidade dos partidos considerados mais às esquerdas.

De forma oportunista apresentam todo tipo de mazelas aos que eles denominam como “esquerdeopatas”, que gostam de defender bandidos.

Quando a bem da verdade, são eles os senhores da Casa Grande, os principais desagregadores sociais que acabam gerando a miséria, com a apresentação de modelos econômicos que atentam contra a dignidade humana.

Mas procurando desconstruir os seus crimes recorrem ao velho esquema maniqueísta de apresentar a parte pelo todo. Apontando os resultados e omitindo as causas.

Também existe o argumento entre os exploradores que a miséria é consequência devido a incapacidade de que a maioria tem de se auto manterem e de se adaptarem ao sistema, sistema esse que é excludente e injusto.

Eles não atribuem o problema social ao sistema “capitalista”, que eles tanto endeusam.

Também não consideram o papel do Estado que se propõe criar programas sociais visando amenizar a brutal desigualdade, em uma país onde os menos afortunados assumem uma carga de impostos mais pesadas e brutal, do que os considerados ricos.

O que fica patenteado é que as grandes fortunas é resultado de acumulação obtidas por meio de trapaças e artimanhas. Não é à toa que eles, os especuladores, têm como lema o adágio de que: “quem trabalha muito não tem tempo para ganhar dinheiro”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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