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Governo progressista assume presidência no Chile, Brasil aguarda a sua vez/ Por Sérgio Jones

Esquerda vence eleição no Chile

Neste final de ano finalmente uma notícia encorajadora para todos os brasileiros progressistas, que vem convivendo como duas chagas a Covid-19 decorrência da natureza e a de caráter social que gerou uma aberração política chamada Jair Bolsonaro.

A vitória do jovem progressista de Gabriel Boric à presidência da república do Chile. Deve ter deixado o governo de milicianos do presidente Bolsonaro de cabeça inchada.

A celebração dos chilenos após a era Pinochet aconteceu no domingo (19), período em que foi realizada a eleição para presidente.

Importante observar que diferentemente do Brasil, o voto naquele país é facultativo. A vitória deste jovem promissor além de ser emocionante traz de volta a esperança de deter o avanço da extrema direita, não só naquele país mas por extensão no continente sulamericano.

Gabriel Boric venceu o ultraconservador José Antonio Kast com 54,72% dos votos contra 45,28% de Kast, informou o Serviço Eleitoral pouco mais de uma hora após o fechamento dos locais de votação.

Com a derrota de extrema-direita Kast, o efeito colateral deve ter batido forte no presidente genocida Jair Bolsonaro e seus milicianos que acalentam um sonho doentio do retorno da ditadura no Brasil. Sonho que vem se transformando em verdadeiro pesadelo para estes vermes que emergiram das trevas e que para as trevas devem retornar.

Antonio Kast, candidato derrotado, é ultraconservador, defensor empedernindo do ex-ditador Augusto Pinochet. Enquanto o seu adversário Gabriel Boric é um parlamentar de esquerda e ex-líder estudantil.

O presidente eleito tem como proposta de governo por fim ao modelo político neoliberal e elevar a arrecadação de impostos; Kast é um defensor ferrenho do livre mercado livre, propôs uma forte redução no tamanho do Estado e cortes nos impostos.

Mas devido um equilíbrio existente no Congresso entre as forças divergentes garante, segundo análise de especialista da área, que propostas excessivamente radicais não devem prosperar.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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