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Governo recua e diz que vacinação emergencial contra Covid pode começar já em dezembro

Após pressão da sociedade contra o plano desorganizado do governo que previa o início da vacinação apenas no mês de março, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recuou, mudou de tom e afirmou nesta quarta-feira (9), em entrevista à CNN, que é possível começar a vacinação contra a Covid-19 em caráter emergencial da população já em dezembro ou janeiro, dependendo da autorização concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e também da entrega das vacinas pelos laboratórios.

 Ele também disse que a imunização ampla da população brasileira pode começar em janeiro ou fevereiro.

Pazuello informou que está fechando um contrato com a farmacêutica Pfizer, sem entrar em detalhes de como seria estabelecida uma força-tarefa para implementar um gigantesco plano de vacinação em território nacional, ainda neste mês.

  A ação desordenada do governo ocorre após o governador João Doria (PSDB-SP) estabelecer o mês de janeiro para o início da vacinação no Estado de São Paulo e pactuar com 11 estados parceria envolvendo a compra da vacina chinesa Coronavac.

Além do Estado de São Paulo sair na frente no plano de imunização, o governador do Maranhão, Flávio Dino, acionou o STF reivindicando a autorização das vacinas que já foram aprovadas em seus países de origem sem a autorização da anvisa, tendo em vista os indícios de que o órgão de vigilância sanitária estaria sendo usado politicamente pelo governo bolsonaro, que transformou a questão da vacina numa guerra política.

Na terça, ex-ministros da Saúde de vários governos e diferentes partidos apontaram em um manifesto incompetência de Bolsonaro e Pazzuello e pedem vacina já e para todos.

Brasil

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