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Humanidade lida com ameaça ‘cataclísmica’ de asteroides

Humanidade lida com ameaça 'cataclísmica' de asteroides, avisa cientista

Um grupo de cientistas insiste que os rochedos espaciais que chegam às proximidades da Terra representam uma séria ameaça para a humanidade e exigem o desenvolvimento das tecnologias necessárias para proteger o planeta contra eles.

Logo depois de a agência espacial NASA ter anunciado que um asteroide explodiu na atmosfera da Terra por cima do mar de Bering, com uma erupção aproximadamente 11 vezes maior que a da bomba nuclear jogada contra Hiroshima em 1945, a 1ª “nação do espaço”, conhecida como Asgardia, advertiu que a ameaça de rochedos espaciais caindo do céu não deve ser subestimada.

ay Tate, diretor do centro privado SpaceGuard (Guarda Espacial) e cientista da Asgardia, afirmou que as agências espaciais públicas devem dedicar mais tempo e esforços para elaborar métodos para proteger o nosso planeta de Objetos Próximos à Terra (NEO, sigla em inglês), pequenos objetos do Sistema Solar cujas órbitas os trazem à proximidade da Terra.

“Os NEO representam uma séria, mesmo cataclísmica, ameaça à civilização humana, e ações devem ser tomadas agora para identificar os níveis de risco e desenvolver a tecnologia para proteger esta e as futuras gerações”, afirmou Tate, citado pela edição Sunday Express.

Ele indicou também que os asteroides não são as únicas coisas que podem ameaçar a humanidade, também as tormentas e erupções solares podem perturbar as redes elétricas e os sistemas de comunicação do planeta, pondo em perigo as vidas de bilhões de pessoas.

Anteriormente, o geofísico americano Jay Melosh traçou o cenário de um asteroide gigante de 370 metros vindo em direção à Terra, prevendo que tal impacto seria capaz de destruir cidades do tamanho de Boston.

No ano passado, o diretor da equipe dos NEO da Agência Espacial Europeia também disse que “caso um asteroide de 100 metros atingir a Terra, este causaria uma destruição significativa em uma área do tamanho da Alemanha, afetando mesmo as regiões adjacentes”.

Sputnik

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