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José Arimateia trafegando na contramão da história/ Sérgio Jones

Deputado estadual Arimateia

O que mais impressiona o ser humano são comportamentos adotados seja no campo político ou qualquer outra esfera social, de algumas pessoas. O fato que merece um pouco de atenção de todos nós mortais foi declaração recente na imprensa feita por um dos postulantes a vaga de prefeito de Feira de Santana, pelo deputado (Republicanos), que também exerce o cargo de pastor da Igreja Universal do Reino do ‘Dinheiro’ (IURD).

Embora se apresente como candidato, ele é o que podemos classificar como de fraca expressão em relação ao apelo popular. Acredito que sua situação se agravou com a infeliz declaração em público ao afirmar, em horário eleitoral de rádio e TV, ser o único candidato aliado ao arremedo de presidente, Jair Bolsonaro.

Disse ser esse é o caminho mais fácil para Feira de Santana obter recursos federais através dele, que é do lado do presidente. De fato, o Republicanos apoia Jair Bolsonaro, tendo inclusive um filho dele, senador Flávio Bolsonaro, filiado à legenda.
Quanto a alegação de ser esse o caminho mais fácil para o município obter recursos federais, é uma grande balela. Não podemos permitir mais um Macelo Crivella, Feira não merece tamanho presente de grego.

Temos que nos libertar inclusive do cativeiro em que o município foi submetida ao longo de duas décadas, por capricho e ganância de uma corja de políticos quadrilheiros que tomaram a cidade de assalto.

Lembrar nunca é demais, o candidato José Arimateia entrou na disputa no apagar das luzes, até o último momento tentou compor com o grupo do prefeito Colbert Martins. Acredito que as exigências por parte do grupo político do deputado foram altas, acima do tolerável.

Diante do impasse o grupo do dublê de pastor e político resolveu partir para o embate. Provavelmente apostando em um provável segundo turno. Oportunidade em que ele e sua tropa vislumbram a possibilidade de encetar novas negociações objetivando cargos e quem sabe, alguns caraminguás. Tudo por dinheiro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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