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José Carneiro faz critica neofascista a TVE/por Carlos Lima

Vereador José Carneiro, presidente do legislativo feirense

Ninguém precisa duvidar ou tentar explicar o comportamento ditatorial do presidente do Legislativo feirense, vereador José Carneiro, e das suas investidas reacionárias e antidemocráticas visando cercear a liberdade de expressão em boa parte da imprensa.

O fato ficou comprovado quando utilizando a Tribuna da Casa na última segunda feira (11) criticou veementemente a TV Educativa da Bahia (TVE), por exibição do pronunciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Bernardo do Campo, após ter sido libertado.

José Carneiro afirmou que a emissora é uma estatal, mantida pelo Governo do Estado e não deveria fazer tal transmissão.

Demonstrando claramente que a liberdade de imprensa não deveria existir e todos aqueles que divergem de suas opiniões devem ser calados ou eliminados sumariamente.

É como um verdadeiro elefante dentro de uma sala de cristais.

Se Lula é criminoso e estava preso, o que será que ele pode aventar sobre o seu prefeito que também já esteve preso?

Ou quem sabe, sobre o presidente do seu partido, o PSDB, Aécio Neves que deveria estar preso e se encontra em liberdade.

Esse tipo de comportamento diz muito sobre o caráter político das pessoas.

Quando alguns inescrupulosos tentam impor o pensamento único devem ser repudiados pelo povo, independentemente de ideologias. Eles são os pustulentos da democracia ou de qualquer regime político.

Quando o vereador José Carneiro afirma: “A TVE não pertence ao PT, não está ali para servir a partido algum. A missão é informar a população baiana. Lula fez um discurso inflamado de ódio, criticou o atual governo de Jair Bolsonaro e atacou o plano econômico de Paulo Guedes. Isso foi uma verdadeira falta de vergonha, uma atitude descabida”,

Ele menospreza a liberdade de expressão e a verdadeira função da mídia, seja ela privada ou estatal.

Será que ele é daqueles em que suas posições devem ser as únicas a prevalecer e ser difundidas.

Lhe falta consciência que a diversidade de opiniões é um direito democrático, portando um direito de todos.

Mas o vereador não aceita essa concepção. Por isso a sua atitude é mesquinha e fascista ao repudiar a transmissão de um discurso opositor aos seus interesses.

Imoral, descabida e de cunho neofascista foi  a manifestação do seu repúdio.

Carlos Lima

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