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Maçom: não basta dizer que os irmãos o reconhecem

Encontro GOBA

É de conhecimento universal na Maçonaria ser praticamente impossível se tornar um maçom sem ser um leal, um sincero, um pregador e disseminador da verdade.

Evidentemente aliado aos bons costumes (…)

O maçom que não procura melhorar a si mesmo, reconhecendo que é imperfeito não entenderá e vai permanentemente ignorar o significado da ‘lapidação’.

Jamais compreenderá o porquê da transformação dos vícios em virtudes e da ignorância em sabedoria (…)

O maçom deve ser aberto na busca e na manifestação da verdade, impedindo que as trevas dominem o seu ser. Mesmo porque não se encontra dificuldades em defender opiniões que lhes sejam favoráveis, o que complica o comportamento Maçônico é quando a defesa deve ser contrária a si, indo de encontro ao seu Eu.

O maçom defende e luta a verdade do “Universo e da humanidade” (…)

Em certas ocasiões muitos irmãos maçons reprimem a liberdade de expressão pelo receio de gerar antipatias. Dessa forma assumem uma autodefesa não se manifestando, na tentativa de preservar simpatias para projetos pessoais presentes ou futuros. É o mundo profano se impondo interior do ‘ser.’

A prática e a absorção Maçônica da liberdade de expressão não se referem apenas as opiniões convergentes, na verdade não se pode exigir que o maçom torne-se prisioneiro do que significa o politicamente correto, os irmãos podem e devem pensar e se expressarem de forma contrária, livres de temores.

Afirmar que todo maçom é igual. É uma temeridade, se deve considerar tal informação como inverídica.

“Nem todos que dizem Senhor, Senhor, entrará no reino de Deus”. Nem todo aquele que responde: “meus irmãos como tal …”  São.

 – Todo homem que faz parte de uma “Maçonaria” que não esteja inserida na egrégora da maçonaria na espiritualidade não é considerado maçom. Simplesmente porque não faz parte da egrégora espiritual da maçonaria, conforme entendimento da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).

Como se vê, a imperfeição do homem e suas vaidades estão sempre professando a divisão.

A Maçonaria nas suas três fases; primitiva, operativa e atualmente especulativa, sempre conviveu com dissidências e perseguições.

Não é diferente nos momentos atuais. Ela não consegue extrair, criar e apresentar explicações plausíveis para uma realidade que, quanto mais avança no tempo, mais se divide em “Obediências”, algumas com uma identificável tentativa de forçar o distanciamento uma das outras.

Ser maçom não é simplesmente se chamarem de irmãos, ele não é membro de uma Associação de profanos, ou seja, não é a Maçonaria que vai se adaptando ao homem, o homem é que vai se moldando com a Maçonaria.

Carlos Lima – ARLS Estrela da Paz n° 10 – GOBA

 

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