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Mourão: metamorfose ambulante/ Por Sérgio Jones

Mourão o mensageiro da morte

Papo-furado do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) com relação a sua declaração manifesta exposta de forma cínica diante das lentes da imprensa brasileira: “se erros foram cometidos, que sejam apurados e punidos”.

Tal declaração piegas se refere a abordagem que resultou na morte criminosa de Genivaldo de Jesus, durante a desastrosa e desqualificada abordagem perpetradas por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe, na quinta-feira (25/05).

Ele é mensageiro da morte e comunga com os mesmos ‘valores’ do presidente genocida Jair Bolsonaro. Por ser ano eleitoral Mourão está jogando e acenando para a plateia, tendo como objetivo ficar bem na fita com o eleitorado, afinal ele tem ambições de continuar atuando na política.

Ao ser questionado recentemente sobre a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL), em que o mandatário lamentou’ a morte, mas classificou Genivaldo como marginal. Mourão disse que corrobora com a visão do chefe do Executivo.

Ao fazer tal afirmação o vice deixa claro e cristalino a inerente contradição exercitada em sua retórica verbal. Ele se utiliza da mesma ao tempo em que mantém a sua postura fascista em relação ao caso.

Não é a primeira e nem será a última vez que o obtuso general se atropela em suas claudicantes palavras que deixam, nas entrelinhas, transparecer e fluir de forma enviesada a sua visão distorcida do mundo em que habita.

É essa visão especial que ele tem no que tange a cruel realidade excludente em que transita, pelas vias tortuosas existentes, no país chamado Brasil.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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