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Nery e Isaias as carpideiras da política feirense/ Sérgio Jones

As carpideiras

“Se houve mesmo fraude” não entendo como o responsável por este ato “pode dormir tranquilo”. Palavras pronunciadas recentemente em discurso feito pelo vereador, derrotada nas urnas, Isaias de Diogo (MDB), na tribuna da Casa da Cidadania.

Se existe alguém com capacidade para dirimir ou esclarecer a dúvida, de acordo com consenso geral existente entre os eleitores feirenses, nesse setor, é que o mesmo procure consultar o prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins.

Também poderá oferecer alguma luz para este caso nebuloso, exposto pelo legislador, o mentor político do atual prefeito, o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, que por coincidência ou não é homônimo do mentor do arremedo de presidente Jair Bolsonaro, o famigerado Olavo de Carvalho.

O que se comenta nos bastidores políticos da província de Feira é que as raposas felpudas da política local são versadas nas práticas e na arte do engodo quando o assunto em questão é se manterem, e permanecerem no poder.

O choro é livre, principalmente para aqueles que foram defenestrados do poder. Quanto ao fato do edil considerar como forte o seu nome junto ao eleitorado do Feira X, onde ele reside. Não significa que em momento algum, que tal conceito introspectivo lhe garantisse a reeleição.

Quanto a fraude que ele afirma ter existido, provavelmente só existe mesmo na mente confusa dele. Na mesma toada e com o mesmo churumelo faz coro com o colega emedebista, o petista Alberto Nery. Ambos derrotados nas eleições de 2020.

Só vejo uma solução para que as queixas dos decaídos políticos possam em parte ser resolvidas, eliminar as atuais eleições e realizarem outra. Como tal possibilidade de que isto possa acontecer é nenhuma.

Caso continuem insistindo na prática, quero lembrar que estamos aqui para vender lenços. Importante observar que as citadas carpideiras eram pagas para chorar e lamentar defuntos alheios, enquanto suas excelências choram e lamentam por ser eles, os próprios defuntos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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