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O caso Ícaro: denúncia não é condenação/por Carlos Lima

Ícaro Ivvin de Almeida Costa Lima

Tem gerado os mais diversos comentários às denúncias registradas por uma servidora da Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura Municipal de Feira de Santana, sobre assédio sexual praticado pelo secretário da pasta, Ícaro Ivvin.

Alguns vereadores tem se excedido nas acusações e cobrança ao executivo para que o denunciado seja exonerado da secretaria e afastado da Procuradoria do município.

Da secretaria o próprio acusado pediu afastamento.

A denúncia não é uma condenação. Os vereadores que assim procedem estão levando a situação para o lado pessoal, como fosse uma atitude de uma vingança, acredita-se que nas portas da Secretaria, na gestão e Ícaro, foram colocadas catracas de acesso, como os vereadores fizeram no prédio onde funcionam seus  gabinetes.

A única posição sensata foi adotada pela vereadora Gerusa Sampaio, membro da Comissão de Direitos Humanos, Defesa do Consumidor e Proteção a Mulher.

Simplesmente cobrou das autoridades competentes rapidez na investigação do ocorrido.

Não fez julgamento precipitado, agiu conforme suas responsabilidades legislativas como integrante da Comissão que engloba Proteção a mulher.

Afirmou que a provável vítima merece respeito e o denunciado, perante a Lei, tem direito ao contraditório.

Pela primeira vez vejo o respeito e o bom senso ser adotado nesse Legislativo cheio e imperfeições e ações que geram os mais diversos questionamentos. Muito embora não possamos dizer o mesmo da maioria dos vereadores.

O eleitorado feirense espera com ansiedade o processo eleitoral desse ano, para realizar fortes mudanças na composição do Legislativo.

Carlos Lima

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