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O que existe de semelhante entre Colbert e Zé Neto? / Por Sérgio Jones

Colbert e Zé Neto

O sentimento que venho tendo nesse ano eleitoral é de que na condição de eleitor feirense não teremos opções na escolha do próximo prefeito. A começar existem muitas similaridades entre os dois principais pleiteantes, dentre os muitos outros existentes, candidatos.

Podemos começar comparando ambos quanto aos requisitos: poder versos dinheiro. Como é do conhecimento geral, eles são ávidos quando se trata dessas questões, daí o fato e a disposição de perseverar tanto em suas caminhadas políticas.

Outro aspecto que os iguala e os aproximam, sem falar de inúmeros outros interesses que nada tem a ver com o da coletividade, é que os dois nunca, por mais que tentassem, conseguiram ocupar a tão cobiçada cadeira de prefeito. Colbert vem tentando há décadas, só conseguindo transpor essa barreira quando se voltou e traiu as suas origens políticas, se é que teve alguma ao longo de sua miserável existência, ao aderir de forma deplorável e vergonhosa ao grupo do Imperador da Caatinga, Zé Ronaldo.
Q

uanto ao adversário petista Zé Neto, esse conseguiu um único feito, começou se elegendo como vereador e posteriormente a deputado de forma contínua, atualmente exerce o cargo de deputado federal. Por ser considerado um sujeito temperamental e centralizador conseguiu desmontar literalmente o PT em Feira de Santana, com a mesma eficiência que teve a operação Lava Jato em relação ao desmonte provocado ao partido dele, em nível nacional.

O resultado de todo esse circo eleitoral é que seja qual for o perdedor nesse pleito, Neto ou Colbert, pode esquecer de uma vez por todas a possibilidade de um dia conseguir se eleger prefeito, na terrinha de Lucas. É agora ou nunca.

Diante dessa triste realidade o que resta ao eleitor feirense é escolher aquele que considerar menos pior. Lembrando sempre que o prefeito atual de direito e não de fato, representa a continuação e o triste legado de José Ronaldo e sua trupe que ao longo de intermináveis e sofridos 20 anos, se apossaram do poder para fazer do município o seu laboratório político, obtendo consideráveis vantagens pessoais em detrimento do coletivo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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