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O que motiva Edvaldo Lima se preocupar com a sexualidade alheia? Sérgio Jones

TEM MEDO DE SAIR DO ARMÁRIO

O vereador fundamentalista Edvaldo Lima (MDB), mais uma vez volta a revelar a sua verdadeira índole ao se posicionar nessa quarta-feira (16), na tribuna da do legislativo feirense para criticar o fato de um casal de homoafetivos ter processado o Pastor André Valadão, por ter sido expulsos por ele, do templo religioso.

O ato praticado pelo religioso é mais do que condenável, seria aceitável se os expulsos tivessem se comportando de maneira pouco recomendável ao ambiente, que não foi o caso. Mas por questão de opção sexual, não se justifica e nem é aceitável.

Entretanto, um vereador pago com o nosso dinheiro usa de seu cargo para promover uma cruzada moral que atende interesses específicos dele e dos que professam os seus mesmos conceitos doentios.

O comportamento adotado por Edvaldo Lima trafega na contramão da história, agindo dessa maneira ele está prestando um desserviço para toda a sociedade.

A função precípua do legislador é se voltar para fiscalizar a aplicação do dinheiro público pelo poder executivo, apresentar propostas que permitam e contribuam para o avanço social e promova o bem-estar de toda a coletividade.

Isso não faz devido as suas visíveis limitações intelectivas. O que o induz, por instinto e não pela razão, a recorrer a esses artifícios medievos, pouco ou nada convencionais e nada produtivos.

O comportamento adotado pelo legislador tem gerado as mais variadas críticas no seio da comunidade, ou pelo menos parte dela. Que chegam a afirmarem que Safadeza mesmo pratica sua excelência e o grupo de desavisados e prováveis idiotas, que lhes concederam o voto de confiança, para fazer proselitismo xenofóbico.

O Brasil já tem sensores em demasia, não precisa de mais um. Há quem defenda e até mesmo apelem para o edil para que o mesmo se recolha a sua insignificância e deixe de jactar-se como o guardião da moral e dos bons costumes dos outros.

O entendimento popular é de que o “ilustre” edil deve passar a se preocupar menos com as opções sexuais das pessoas, e se volte para dele. Pois o seu comportamento deixa transparecer que nesse campo como em muitos outros, a sua situação está mal resolvida.

O legislador em questão não é eleito para se tornar fiscalizador do rabo e do comportamento sexual do povo feirense. O que estás a fazer pode e deve ser considerado como desvio de função. O povo aconselha: vereador, menos olhos nos rabos alheios, menos proselitismo político, e mais trabalho.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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