Vamos iniciar pelo que todos considera ser.
Ela imprime na consciência Maçônica os dever de viver: em pé e a ordem. Obedecendo os preceitos que norteiam comportamentos e atitudes.
O Maçom está sempre em construção, aprendendo a galgar a escada de Jacó, degrau a degrau.
Não importa a idade ou tempo de Maçonaria. Desbastar a pedra bruta é uma tarefa continua e infindável, que nos leva também às parábolas bíblicas de abrangência ecumênica.
Quando chegamos, nos inclinamos em sinal de obediência para aprendermos a empunhar o maço e o cinzel.
E em respeito a nossa irmandade, dizer: Soberano sóis vós, que, sustentando o prumo, sabeis a hora de entregar a régua e compasso aos novos mestres, credenciando-os a interagir com os irmãos e maçonicamente com o mundo profano.
Ao sair das câmaras de iniciação, à semelhança da caverna de Platão, recebemos a luz, o sol, a compreensão dos desígnios da nossa própria vida e adquirimos a condição de participar nas obras e nos valores do mundo maçônico e profano, cavando masmorras aos vícios e erguendo templos às virtudes.
Porém meus irmãos, evoluir é um processo longo e bastante complexo, que não se pode instituir por decreto, mas devo admitir que os conhecimentos já adquiridos têm me proporcionado um raciocínio mais lógico e uma mente aberta ao desconhecido.
E o processo evolutivo do comportamento Maçônico não é coletivo, é individual.
Com essa condição é que saberemos se podemos estender a mão, se podemos através do olhar, sentir A IRMANDADE, A BENEVOLÊNCIA, A TOLERÂNCIA, A FRATERNIDADE E A CONFIANÇA.
Sem isso será imensa a distância que estará nos separando.
Nossa primeira lição é sabermos nos conhecer, nas ações e reações enquanto maçons, só assim poderemos nos colocar contra o determinismo cruel de manipuladores que procuram cercear o nosso desiderato de construir um mundo mais justo e perfeito.
Dito.
Vejamos o que acontece e não deveria entre as relações maçônicas, sem generalizar, mas também sem pesquisa de sua proporcionalidade.
Em solenidade, o irmão convocado para trabalhar ou não, não pode ser deixado à sua própria sorte, sozinho, abandonado, sem qualquer convite para uma mesa, e na maioria muitas das vezes conhecendo apenas os irmãos de Loja.
Fato
Sendo salvo do tsunami por um irmão de outro estado que ao lhe ver sozinho com um prato na mão o convida para sua mesa e lhe apresenta a nova cunhada.
Esse tipo de comportamento se repete.
Quando um defende posições é criticado severamente após a reunião, como forma de desqualificar. No entanto nos bastidores revoga posições, perdoa e promove outros. Jamais tem o comportamento de irmão maçom. Jamais conversa pessoalmente, com ele, sobre a questão.
A sinceridade é algo que parece queimar, foge das pessoas, no mundo profano pode ser considerado normal,
Na Maçonaria consideramos um defeito mortal. Sabe porque?
Mata a confiança e desacredita tudo pelo qual nos aprimoramos. Como lealdade, honestidade e respeito a Ordem.
Acredito que alguns irmãos tenham observados essas atitudes em algumas Lojas quando estão participando de visitação ou em qualquer tipo de solenidades.
As Lojas em definição mais humanizadas coletivas podem ser consideradas como aldeias. Seus irmãos são IRMÃOS em qualquer ambiente. Devem ser reconhecidos, acolhidos, achegados e respeitados.
amos ficar apenas nesses exemplos já presenciados nesses meus 11 anos de Maçonaria. Nada disso me afastou dos seus caminhos, pode afastar de ambiente diário, entretanto, não posso dizer o mesmo de outros irmãos que abandonaram ou se afastaram definitivamente. E hoje guardam rancor ou decepção, o tratamento recebido.
A lista não é pequena.
Carlos Antonio de Lima (Carlos Lima). CIM 914 – Templo de Youk e Estrela da Paz