A fábula dos três ratinhos: tem como palco de fundo um armazém, onde ocorre uma briga entre dois ratinhos pelo mesmo pedaço de queijo.
Enquanto os dois se encontravam discutindo quem teria direito ao pedaço de queijo, um outro rato bigodudo se aproximou e sentenciou, o pedação é grande. Por que a briga?
Na sequência, se propôs em dividir o queijo. A ideia a princípio pareceu ótima, para os dois contendores.
O rato bigodudo manda que os dois ratinhos virem de costa para ele e que fechassem os olhos. Quando eu falar ’ pronto’ vocês podem virar abrir os olhos e pegar cada um o seu pedaço de queijo.
Após uma longa demora, eles resolveram se virar. E para a surpresa deles nem o queijo nem o rato do bigodão estavam ali. Se sentindo enganados os ratinhos ficaram inconformados com a situação.
Se eles mesmos tivessem repartido o pedaço de queijo entre si, estariam com a barriga cheia. Moral da história, melhor não brigar e dividir do que brigar e perder tudo.
Se este caminho a princípio fosse adotado tanto pelo prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB) e o presidente da Câmara, Fenando Torres (PSDB).
Todos sairiam ganhando, inclusive a população.
Mesmo diante do impasse existente, entre os dois segmentos políticos, o arremedo de administrador público esteve recentemente na Câmara Municipal de Feira de Santana, para receber R$ 2,4 milhões, parte do duodécimo de 2021.
O mandatário se fez presente ao ato acompanhado de membros do seu primeiro escalão, inclusive o vice-prefeito Fernando de Fabinho (DEM).
Durante a visita ao legislativo, Colbert se deslocou até o gabinete do presidente Fernando Torres (PSD), onde se procedeu o ritual da entrega do queijo…Quis dizer da devolução de R$ 2,4 milhões do duodécimo.
Ato que desagradou alguns dos edis. Que por ter seus interesses pessoais contrariados. Estes, tentam justificar de forma eufemística o seu descontentamento, sob a alegação de ter sido maltratados pelo alcaide de plantão.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
