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Órfãos da política em Feira choram enquanto os vencedores vendem lenços/ Por Sérgio Jones

Como já disse alguém, em algum lugar, o choro é livre. Para justificar as derrotas sofridas nas urnas, suas excelências do legislativo feirense, recorrem a todo tipo de justificativa na busca desesperada de uma espécie de consolo, para os seus respectivos fiascos eleitorais.
O vereador Roberto Tourinho que disputou uma vaga para prefeito de Feira, previamente derrotado, citou como justificativa piegas o exemplo de seu pai, ex-prefeito José Falcão, que para chegar ao cargo máximo do Poder Executivo em Feira de Santana, na condição de vereador disputou a Prefeitura, sem a menor possibilidade de vitória.
Perdeu, anos depois seu grupo venceu. De olho no retrovisor da história Tourinho busca uma espécie de consolo de um sonho do passado, que no presente se transforma em pesadelo.
Já o vereador Lulinha (DEM), disse que vai aproveitar para repensar a vida e dedicar mais tempo à família. Entretanto, o mais hilário, dentre todos eles, destaque para Cadmiel Pereira (DEM), que não conseguiu se reeleger e caiu atirando ao denunciar a existência de boca de urna, grandes estruturas com altos investimentos, e até compra de voto, foram artifícios utilizados por candidatos na eleição para vereador em Feira de Santana.
Logo ele que se utiliza da religião para manter cativo os eleitores dele?
Em seguida enveredou por um discurso demagógico e recheado de palavreado ocas, tão ao gosto dos falsos profetas e de políticos oportunistas.
O mais interessante é que denúncias de falcatruas cometidas por seus pares só ganham visibilidade quando estes, tem interesses contrariados. Se não for o caso, todos continuam vivendo harmonicamente em consonância com o crime.
Mas o povo deve ficar alerta caso, para a infelicidade geral de Feira, o prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins, seja bem-sucedido nas urnas no segundo turno, todo esse pessoal que o povo afastou do poder retornarão.
O primeiro ato deles, desrespeitando a decisão de escolha do povo nas urnas, será providenciar o remanejamento no tabuleiro do xadrez político local.
Deslocando vários legisladores eleitos para ocuparem secretarias, o que permitirá o retorno dos aliados derrotados ao poder legislativo. Dando continuidade através desses artifícios continuidade aos seus projetos de uma gestão criminosa, voltada contra os interesses do povo.
Necessário se faz que o povo continue alerta e no próximo dia 29, continue mantendo-se firmes, não referendando o nome do atual prefeito.
Vamos varrer, de uma vez por todas, a presença dessa corja encastelada no poder por duas décadas, que tomou de assalto o executivo. Essa turma de quadrilheiros tem que ser varrida para a lata de lixo da história, a qual todos eles pertencem e de onde nunca deveriam ter saído.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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