O Papa Francisco expulsou da Igreja o padre Jean Rogers Rodrigo de Sousa, também conhecido como Rodrigo Maria, após acusações de ter abusado freiras.
Ainda seminarista, em 1998, o padre fundou dois institutos que depois constituíram a Fraternidade Arca de Maria com sacerdotes leigos dos dois sexos.
A partir de 2006, houve acusações de mulheres já adultas, ex-freiras, ligadas à organização em várias cidades – que estariam sendo importunadas pelo então padre por Skype. Há queixas de estupro e masturbação. Hoje, o ex-sacerdote não tem mais ligação com a Arca de Maria.
Após passar por várias circunscrições, o padre acabou na Diocese de Ciudad del Este, no Paraguai. Há um ano, ele já havia sido suspenso de cerimônias e proibido de usar seu hábito até o fim da investigação.
Meses depois, o jornal Folha de S.Paulo conseguiu contato com o religioso, que negou as acusações e disse ser alvo de “calúnia por 11 mulheres”.
‘Padre bolsonarista’
Durante as eleições de 2018, o padre Jean Rogers se manifestou nas redes sociais a favor de Jair Bolsonaro, com citações do tipo “uma Ave Maria para livrar o Brasil do comunismo”.
Em 31 de agosto de 2018, ele publicou em sua página no Facebook:
Reuters/Vaticano