No pardieiro que vem sendo transformado o Brasil, sob a égide do desgoverno do presidente assassino Jair Bolsonaro. Está cada vez mais evidenciado que o crime, por aqui, compensa.
A prova inconteste de tal assertiva se evidencia com a decisão tomada pelo mandatário de plantão ao tomar a iniciativa de transferir o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para a reserva remunerada do Exército. A transferência consta em publicação do Diário Oficial da União desta sexta-feira (4).
Tal comportamento é totalmente equivocado e inaceitável. Ele deveria ter sido transferido para o presídio da Papuda devido os seus execráveis crimes praticados contra a humanidade, quando esteve à frente do Ministério da Saúde.
O famigerado celerado fardado deve responder por diversos crimes: crime de pandemia com resultado de morte, crime por incitação ao crime, crime por emprego irregular de verba pública, crime de prevaricação, crime por comunicação falsa de crime e crime por genocídio indígena.
Com a decisão adotada pelo governo genocida, o general não menos genocida, se encontra livre para disputar a eleição em 2022.
Quando deverá se lançar a candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Sem partido, Pazuello deverá se filiar ao partido de Bolsonaro (PL).
A passagem do militar meliante para a reserva remunerada das Forças Armadas. Se assemelha a uma “aposentadoria” do serviço militar. Mesmo afastado de suas funções, seguirá recebendo salário.
Em face da indulgência e ineficiência do sistema penal brasileiro os criminosos de colarinho branco não são punidos, e quando são acabam se beneficiando com a redução da pena ou com progressão de regime.
No caso específico do general e ex-ministro da saúde acaba sendo premiado pelos seus sórdidos crimes com remuneração paga pelo povo e com direito a concorrer uma vaga para deputado federal.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com),