Universalista, filia cidadãos livres e de bons costumes, de etnia, nacionalidade, credo, tendência política ou filosófica multíplices, sugere respeito ao direito das liberdades individuais.
Os três primeiro graus são a base e, embora sejam completos, há necessidade de pós-graduação que se estende ao trinta e três, visando acréscimos por conceitos filosóficos, sociais, políticos, intelectuais e religiosos, sob o prisma do iluminismo que propõe um mundo melhor, de liberdade, igualdade e fraternidade, que reforçam o caráter.
Reúnem-se ritualisticamente com regras de poucas variações, a depender da potência.
Veem a corda de oitenta e um nós como emblema da união de todos por ser uma sociedade fraternal que admite desimpedidos. Não distingui raça, religião, ideal político ou posição social, tendo como principais pretensões: espírito filantrópico e o propósito da perfeição é zelar pela virtude, livrar-se dos vícios, ambições desmedidas, para não inserir-se no dito em 1 Timóteo 6:9-11 que, do mesmo modo, que a batatinha quando nasce espalha rama pelo chão, as paixões e os vícios se alastram quando a eles nos submetemos.
Mas a Sublime Ordem quer que evitemos práticas oblíquas e desvãos intoleráveis que enfeiam a existência. Porém, por entender ser benéfico, não reage as crenças e a religião.
Tolera e exorta que delas venha o aprimoramento, pois acredita que tudo que existe é fruto do Superior Criador. É nesse sentido que invoca que as comemorações futuras, confraternizem com doze, não com nove, fato que fez este mês insosso e sem o que festejar porque valorosos irmãos estavam lá e outros cá. Em tempo: forças ocultas bloqueiam o 34.
Ela exige que seus membros respeitem as leis do país, ainda em entendimento, pois alguns, no lugar de usar os meios legais para mudar regras, insurgem-se contra leis estabelecidas, contra os princípios Maçônicos que são contrários aos conflitos com os deveres do cidadão que deve cumprir suas responsabilidades públicas e privadas, defendendo os direitos da consciência e da cidadania, para que não se firme a injustiça e a maldade.
Considerando-se que o Maçom deve ser livre e honrado, há que respeitar a família e auxiliar na redução das dores dos necessitados. Gozar os prazeres da vida com moderação sem aviltar os mais humildes, indo de encontro a associações, seita e forma de governo que prive o homem de seu direto de cidadão na sua liberdade de consciência.
Por fim, deve entender o próximo, sem emburrar-se e sem imitar o sorriso do gato de Alice no País das Maravilhas: disforme e amarelo.
Feira de Santana, XXIV de agosto de MMXXIII
Jessé da Costa Primo∴ membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.