Presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani sai em defesa do respeito ao voto. Pai de Leonardo Picciani, líder do PDMB da Câmara, ele critica movimento comandado por Aécio Neves (PSDB) para derrubar a presidente Dilma Rousseff: “É um ressentimento, é uma tolice, é um equívoco político. Um cara da estatura dele não poderia.”
“O ressentimento da derrota não o faz pensar no país. Só pensa em novas eleições. Isso não é uma republiqueta que a cada quatro presidentes que elege tira dois”.
Em entrevista ao Valor, ele afirma que o erro da presidente Dilma foi não ter percebido que o país precisava de um gesto de conciliação.
Diz ainda que há um enfraquecimento dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
“Quando a Câmara e o Senador não conseguem articular minimamente as questões fundamentais para o pais, é porque tem alguma coisa errada”, afirma.
Picciani também deixa claro o isolamento de Cunha no PMDB do Rio.
Você não acha que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, quando de forma legitima e numa decisão pessoal, convocou entrevista coletiva e disse: “Estou rompendo com o governo”, não foi ele quem rompeu?
Ele não perguntou ao Pezão se isso convergia com os interesses do Estado.
Assembléia Legislativa RJ
