Como é do conhecimento geral, se não é deveria ser, o conceito de separação dos três poderes, Judiciário, legislativo e executivo os torna independentes, pelo menos em tese. Na terrinha de Lucas a realidade que se apresenta, não corresponde aos fatos.
O infenso vereador José Carneiro que já se encontra no quinto mandato e tendo por duas vezes, de forma desastrosa, assumido a administração da Câmara Municipal, ao ser questionado sobre a possibilidade de vir a ser novamente candidato à presidência do legislativo.
Ele soltou a seguinte pérola: “Se os colegas vereadores me apoiarem serei sim. Não tenho essa ambição, mas se for para o bem do grupo estou à disposição”.
Mente de forma cínica, ele não é tão abnegado como procura demonstrar. E por último, a decisão não parte de seus pares e sim do executivo que determina quem será o próximo ungido.
Quanto aos vereadores, estes apenas dizem amém e cumprem servilmente o ritual que lhes é devido. Referendar o nome indicado pelo executivo.
A prática acontece nas sucessivas eleições e voltou a se repetir na eleição anterior em que o ex-prefeito José Ronaldo se fez presente no local, onde praticou lobby abertamente em favor de seu escolhido, vereador José Carneiro, para presidente do legislativo.
O mesmo deverá acontece na próxima legislatura. O eleito será escolhido, não diria pelo coadjuvante de prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins, mas pelo protagonista e ex-prefeito, José Ronaldo.
Ao sentenciar que se for convidado para participar da eleição da Mesa Diretiva da Câmara Municipal de Feira de Santana, O prefeito eleito disse que irá tratar do assunto, sobre a escolha da presidência.
Mntira, tem perna, curtEle apenas está sofismando. A sua participação será apenas emblemática e de um mero porta voz do ex-prefeito José Ronaldo. Em todo esse patético episódio com data prevista para acontecer em 1º de janeiro de 2021.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
