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Presunção de culpabilidade por Carlos Novaes

Uma justiça injusta

Bem, quem escreve este artigo, não é um advogado, mas um cidadão, que já não aguenta mais os rigores de novas leis que aparecem e todo mundo tem que bater continência, por que senão, vai preso, mesmo sem julgamento, e por ai vai, mesmo que você tenha cometido um pequeno deslize.

Você vai com seu carrinho a 30 km/h, que é a velocidade média que eu ando, na cidade, por que cada rua hoje tem uma placa de velocidade diferente, e assim, você tem que andar abaixo de todas elas, para não ser multado por excesso de velocidade e, de repente, aparece a tal de blitz e, no meio da blitz, aparece alguém te pedindo documento e no meio da conversa tem que fazer o tal teste do bafômetro e caso o aparelho acuse qualquer variaçãozinha, você, sem ter cometido nada de errado, tem sua carteira apreendida, o carro também apreendido, para render mais uns trocados para o estado, e vai para a cadeia, e lá você tem que arrumar um advogado, mais despesas, pagar uma multa de fiança absurda e no fim fica pobre, vira réu, e é apresentado à sociedade como um vagabundo desordeiro, isto se você não tiver ter cometido nada de errado, só ter comido um bom bomzinho, daqueles que tem licor ou tomado um chope e um pastel no shopping.

Se você por acaso machucou antes um bêbado na rua, por culpa dele, que estava bêbado mesmo, ai meu chapa, a sua culpa será inafiançável, e o seu caso é de cadeia mesmo, isto tudo sem um juiz, por que, para que juízes, para julgar cidadãos?

Precisa não.

Cadeia nele e pronto.

Ê!!! Pêra ai!!! Agora cidadão virou basbaque de aluguel?

Vocês não acham que tem algo de errado aqui? De exagerado?

Qual foi o meu crime afinal, por que hoje, falta virou crime não é?

– O seu crime foi ter sido presumido de culpa, seu analfabeto!

Você não conhece a lei, não conhece as leis de trânsito?

O guarda presumiu sua culpa. Ou seja, dirigir hoje em dia virou um tormento.

Basta um pequeníssimo deslize, um licor de São João e mesmo sem crime, de fato, não falta, você vira é um criminoso por ter  cometido um crime de presunção de culpabilidade.

Bem, eu parei de beber até em casa, por que com uma lei que nem esta não é bom nem você ter bebido e descansado antes, por que se você for pego e o tal bafômetro ter apanhar, você está perdido.

Bem, sobre as multa eu não preciso nem falar: são astronômicas.

Mas o que está causando mais acidentes no trânsito, afinal?

Pressa, correria, motoqueiros que não querem dirigir como gente, pois ficam cortando tudo de qualquer jeito e lá vai, não são crimes por “bebedeira”.

Agora, se o cidadão cometeu um crime, não falta, cadeia nele. Façam uma lei mais inteligente: bebeu, dirija devagar, menos que 30
km/h e vocês verão um trânsito mais suave e sem problemas.

Bem esta é a minha opinião.

Feira de Santana, 07/07/2018. Prof. Carlos Novaes. carlospdenovaes@gmail.com

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