Quanto mais descobrimos, menos parecemos saber. Em 2010, físicos alemães descobriram que o próton, uma das unidades formadoras do átomo, era menor do que previsto. Isso tem uma séria implicação, pois viola os princípios dos modelos teóricos.
Desde então, sérios debates aconteceram na comunidade científica. Os pesquisadores, na ocasião, acreditaram que o caso se tratava de um erro de medição, mas se as coisas já pareciam difíceis, acabam de ficar pior.
Novas medições ultra precisas revelam que o tamanho do próton é ainda menor do que o medido em 2010.
Para medir o tamanho de um próton, os pesquisadores utilizaram elétrons em um átomo de hidrogênio, que é o mais simples que existe, já que é formado por somente um próton e um elétron.
Pesquisadores então calcularam com base nessa distância o raio de um próton. Antes de 2010, medições revelavam que a partícula possuía um raio de 0,877 femtômetro, algo equivalente a menos de 1 trilionésimo de milímetro
Segundo outras, o raio do próton era de 0,8418 femtômetro, ou seja, menor do que medido anteriormente.
E embora a diferença seja aparentemente pequena, causo um estrago na física de partículas.
Após debates, sugestões e melhorias nos equipamentos de medição, a equipe de físicos alemães repetiu recentemente o experimento.
E para desespero de toda a comunidade científica, o próton é ainda menor, com 0,8407 femtômetro.
Isso significa que o raio do próton pode ser alterado conforme a partícula, e/ou que existem novas partículas desconhecidas no universo, algo que violaria o Modelo Padrão, que físicos já “sabem” que está completo.
Loucos por Ciência
