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REDIMIR-SE! HUMM?

Medeia

Da mitologia grega, Medeia, mulher de Jasão, uma das personagens mais terríveis, matou os filhos para vingar-se do marido infiel. Para fugir, premeditada, dividiu os pedaços dificultando encontrá-la.

Nesse épico de Eurípides, Medeia, sabendo da historia de Cadmo que dos dentes do dragão nasceria uma seara de soldados que se virariam contra Jasão, o orientou jogar uma pedra no meio do exército surgido da terra. Os soldados sem saber quem atirou a pedra brigam entre si e se matam.

Por outro lado, quando Jasão deixou-a para casar-se com Glauce, vingou-se fazendo chegar às mãos daquela, vestido e joias envenenadas que, ao vestir, sentiu o corpo invadido de um fogo misterioso (ganância) que, de logo, se espalhou para os que a cercavam. Joias até hoje vilanizam.

Conquanto, Ariadne com um barbante livrou Teseu do labirinto, os mestres da humanidade como: Buda, Maomé, Jesus Cristo e Mitra, o bom pastor, juiz das almas contra a mentira e a falsidade, na posse do cordão da compreensão, inda hoje, nos ensinam a verdadeira liberdade.

Observemos que Medeia era má, mas era articulada e inteligente, diferentemente de desairosos de planos mal elaborados que transmitem, aos descendentes, dificuldades para entender limites, considerando-se que a régua e o compasso, lhes foi dado na baixada enviesada que lhes ensinou o jeito desastrado de interpretar e argumentar.

Porque, quando falcatruas são mal elaboradas, parece o gato que se esconde com o rabo de fora. Daí, argumentos confusos, vitimização é a tática usada, principalmente em vias de fundo do poço, prantos no lavabo por ver diante de si a galinha pulando.

Entretanto, quando vemos uma mulher bonita e graciosa, nosso subconsciente presume ser ela abençoada que, jamais, será vítima de uniões que estraguem sua vida.

Mas algumas infelizes, sem coragem de cair fora, mantêm a união, adere, torna-se fútil, interesseira e vulgar. No seu emburrecimento, para salvar-se, se aglomera a agrupamentos de cabeças vazias, recheadas de cachos feitos por penteador particular.

Diferente da mulher bem amada, pois ao invés de ficar mais linda, enfeia-se porque a beleza é uma atribuição difícil que requer coisas belas em torno de si.

Conquanto, as condutas de Medeia foram abomináveis, mas quem quer enveredar-se nos maus caminhos, estude os grandes malvados da terra, evitando riscos, haja vista que a vida não aceita quem comete erros e demonstra ausência de astúcia porque é feio deixar pistas de enganos repetidos e a tendência natural de fazer coisa errada. Hitler, pelo menos, amava Eva Braun.

Feira de Santana, XVII de Setembro de MMXXIII.

Jessé da Costa Primo∴membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade

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