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Reflexão pessoal/por Carlos Lima

Carlos Lima

Fui forçado a reportar sobre a liberdade de expressão e opinião. Muitos leitores do site e anteriormente ouvintes do meu programa radiofônico no horário das 12 às 14 horas. Na Rádio Povo AM e posteriormente povo FM, se posicionavam favoráveis e outros contrários aos meus comentários.

O procedimento era e continua sendo democrático.

Sempre respeitei as posições contrárias desde que não projetassem ofensas pessoais.

Entretanto minha compreensão diante do contraditório, vão além de qualquer comportamento ideológico.

A dificuldade de aceitar e conviver com posições que se chocam com o grau de entendimento de grande parte da população do nosso país é a deficiência na formação educacional e cultural.

Fato amplamente compreensível.

A irracionalidade dos animais selvagens é adestrada pela violência, pela repetição e pela recompensa na alimentação, anteriormente escassa e de difícil conquista. O resultado é a docilidade pelo temor e pela recompensa individual.

Em nosso país existe uma falta de entendimento e interpretação dos fatos sociais, de diversidade incalculável.

Os motivos estão na formação; na condição de vida; no temor; na subserviência construída pela própria condição de vida; na ganância e desonestidade de princípios, que são alimentados por uma casta dominante que os enche de vaidades; limitadas autoridades; e melhores condições de vida diante de uma maioria de pobres e miseráveis, construídas por eles próprios.

Através destes selvagens domesticados ampliam seus domínios e bloqueiam as condições de crescimento intelectual, financeiro e racional sobre suas próprias condições e desenvolvimento.

Respeito todas as posições que o meu povo adota, entendo profundamente quando os fatos reais não são explícitos para eles. Suas limitações tem razão de ser. Mesmo quando me atacam. São eles como aqueles animais selvagens capturados, engaiolados e depois domesticados conforme a vontade do seu senhor.

Não tiveram a oportunidades de enxergar mais longe, de saber que a vida é um direito de todos; que as riquezas naturais lhes pertencem; que as oportunidades devem ser iguais; que a qualidade de vida é uma condição “sine qua non”.

Não será por reconhecer essa realidade que deva me calar.

Que deva renunciar meus propósitos.

Que deva me submeter à ignorância.

Que deva aceitar imposições.

Que deva me acovardar diante da violência e do fascismo.

Que deva aceitar perseguições.

Que deva deixar de exercer a democracia na busca da verdade.

A reflexão no sentido mais comum é produzida exclusivamente pelo simples julgamento de apreciação, conforme a capacidade de cada um.

 Carlos Lima

 

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