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Ronaldo: carta fora do baralho no carteado da política baiana/ Por Sérgio Jones

José Ronaldo foi desconvocado

Estava escrito nas estrelas que o velho e desgastado cacique da política feirense, ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM), não comporia a tão desejada participação na chapa de ACM Neto.

Por diversas vezes o prefeito de Salvador sinalizou a sua não disposição de abrigar na chapa dele, o cacique político das Caatingas. E chegou até mesmo declarar uma espécie de lei sexagenária ao anunciar que não aceitaria ninguém no grupo, com idade superior a 60 anos.

Mas o ex-prefeito feirense resolveu ignorar os avisos, fazendo ouvido de mercador, e insistiu na vã tentativa de se impor no grupo.

Constantemente durante entrevistas feitas à imprensa falava de forma despudorada sobre o desejo, apenas dele, de integrar o grupo. O que pelo visto acabou não acontecendo.

De acordo com o que declarou o presidente do DEM, deputado federal Paulo Azi, ACM Net (DEM) terá uma “chapa representativa”, caso os deputados federais Félix Mendonça Júnior (PSB) e Marcelo Nilo (PDT) integrarem a majoritária da oposição, como candidatos a vice-governador e senador, respectivamente.

Como sentencia o velho dístico popular, nem os diamantes são eternos. E se tratando desse político das caatingas não chega nem mesmo a ser um diamante bruto. Que pelo visto, nunca chegou a ser lapidado.

Ao longo de sua existência sempre atuou na política da província de Feira de Santana, aplicando um modelo político do compadrio.
Uma espécie de estratégia econômica em que o sucesso nos negócios depende das estreitas relações existentes entre empresários e a classe política.

Onde a grande parte da população permanece às margens do processo, não suprindo dessa forma às necessidades do povo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojoneslive.com)

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