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Se o ensino público é eficiente o que justifica filhos de políticos estudarem na rede de ensino particulares?/ Por Sérgio Jones

Uma posição, duas decisões

O tão decantado em prosa e verso Poder Público, de público mesmo só resta o nome. O termo só tem efeito prático quando é empregado durante os discursos políticos, proferidos em ano eleitoral.

Passado esse período, suas excelências após eleitos ou reeleitos buscam se acomodarem em seus confortáveis cargos concedidos, ingenuamente, por um povo totalmente manietados pelas artimanhas das velhas raposas políticas.

Em Feira de Santana, preocupado com o retorno das aulas, em regime semipresencial, na rede municipal de ensino do município, visto que várias escolas não se encontram com suas estruturas físicas plenamente estruturadas para tal.

O vereador petista Ivamberg Lima, em pronunciamento na sessão desta terça (5). Demonstrou preocupação com a situação e a qualidade das estruturas físicas dessas unidades escolares.

Não demorou muito para que o prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB) se dirigisse à mídia, chapa branca, local para anunciar as “Boas Novas”.
Afirmando que medidas nesse sentido já foram iniciadas para solucionar o problema. O que não explica é o fato das mesmas acontecerem justamente no período de retorno das aulas em regime semipresencial.

Infelizmente, como na maioria das vezes, a versão do gestor não encontra-se em sintonia com a realidade. A prática tem demonstrado que nesses desencontros verbais, os prejudicados são sempre os mesmos, o povo.

Se o setor público fosse tão eficiente no campo da educação saúde e muito outros serviços prestados para a população, o que justifica que seus filhos, entes e aderentes não se utilizam dos mesmos? Até onde se sabe, nenhuma de suas honoráveis excelências têm filhos matriculados na rede de ensino pública, ou de qualquer outro serviço prestados por eles. Por que será que isso acontece?

Sérgio Jones jornalista (sergiojones@live.com)

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