Não passaram em branco as manifestações políticas da Maçonaria nas eleições desse ano de 2018.
Muito embora exista como princípio Maçônico não se partidarizar ações da irmandade.
Como também não é proibido que o Maçom tivesse suas posições políticas ou religiosas, desde que não fale sobre o tema em nome da Maçonaria, nem as discuta em suas oficinas ou nas comunicações internas.
Nosso caráter misterioso é que consolida a irmandade e a lealdade.
Ideologia e religião não desagregam os verdadeiros Maçons. Somos homens livres.
Venho observando ao longo dos meus estudos maçônicos que durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, existiu a participação diversas autoridades Maçônicas, principalmente daquelas que participavam de cargos importantes na administração pública e na caserna.
Em algumas situações chegaram a se manifestar em nome da Maçonaria, um grave erro.
Na verdade todos nós sabemos que na irmandade existem adeptos de quase todas as ideologias políticas, com as seguintes definições: Direita; Esquerda; Centro; Centro Esquerda; Centro Direita; Fascismo e Extrema Direita, além outras.
Entretanto acredito que esse tema ainda seja tabu na irmandade, ele nunca teve a atenção que lhe devida nesse processo evolutivo que se instala na Maçonaria. Precisa urgentemente ser mais discutido e explorado.
Não tenham dúvidas de que o silêncio sobre essa situação estão provocando desestabilidade funcional e afastamento em certas ocasiões.
Muitos acreditam que a Maçonaria é uma força organizada, ou seja, todos os maçons obedecem a determinações de grupos dirigentes, idênticos a partidos políticos.
Essa premissa não é verdadeira.
Questões políticas e religiosas não são discutidas nas oficinas, são questões individuais e quando acontecem são discutidas fora das colunas.
Para uma minoria na atualidade. Eis o X da questão.
Com tudo, não se deve rotular a Maçonaria como um clube de autoajuda, com rituais.
Nesse século, estamos vacilando diante dessa situação, de vez em quando ouvimos, lemos e enxergamos algumas manifestações individuais, políticas partidarizadas que se utilizam indevidamente do nome da Maçonaria.
Expressam posições suas posições pessoais como se fosse a própria Maçonaria que estaria emitindo sua opinião
Não ouso dizer que essa avaliação é oficial. Ela parte de um Maçom, eterno aprendiz, tendo como lastro de conhecimento as publicações e comentários de diversos irmãos durante o período eleitoral desse ano de 2018, quando votamos em deputado estadual; deputado federal; senador; governador e presidente da República.
Lançar uma ideia para a realização de Areópago que promova uma discussão sobre as Liberdades Maçônicas Diante da Conjuntura Política e Religiosa do Nosso País, sob a visão do senso de justiça e integridade humana.
Não é fácil. Deveria ser uma iniciativa dos Grãos Mestres, eno primeiro momento apenas para Mestres.
Não precisamos mais nos esconder.
A Maçonaria precisa de uma sintonia que se aprofunde mais com o século XXI.
Mostrar a sociedade que ela só faz o bem, que uma de suas qualidades é o aperfeiçoamento para tornar feliz a humanidade.
Grande parte dos grupos dirigentes pensa mais no poder individual do que no bem coletivo.
A Maçonaria sempre reconheceu que existem vários caminhos para chegara a DEUS, ao GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO. Todos que o seguem têm o mesmo ponto de encontro.
CarlosLima – CIM: 914 – ARLS ESTRELA DA PAZ № 10 – GOBA