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Tornar feliz a humanidade uma utopia Maçônica ou uma realidade distante

Tornar feliz a humanidade utopia ou realidade

Não acredito que se possam finalizar as discussões sobre a felicidade humana e muito menos dentro da Maçonaria não aprimorar as ações que viabilizem tornar feliz a humanidade.

Os ensinamentos da Ordem preconiza filosoficamente que devemos buscar os caminhos que proporcione nos levar a uma convivência mais amorosa, serena e fraternal, assim como pela disposição que ela nos oferece de servir ao semelhante.

Atualmente vivemos em uma conjuntura onde um amontoado de mazelas e corrupção destroem os verdadeiros pilares da sociedade.

O fascismo, a corrupção, a tirania, a intolerância, o preconceito, a ignorância se sobrepõem ao lado fraco de nossa natureza humana e acabam influenciando para a prática de injustiças e descriminação social, tanto no mundo profano quanto no Maçônico

A construção moral de uma sociedade justa sofre abalos. E este é o ponto de equilíbrio para as existências sociais do agora e do futuro. Ela é base para a construção de uma sociedade mais justa e perfeita na busca pela felicidade da humanidade.

Não tenham duvidas de que a verdadeira obra da Maçonaria assim está preconizada.

A harmonia nos ensina a viver com a diversidade e a tolerância nos capacita para o entendimento do antagonismo. Entretanto, mesmo com a possibilidade de dissidências não nos afastemos dos nossos princípios e propósitos.

Não sejamos escravos das nossas paixões dos nossos vícios e preconceitos, porque o amor ao próximo é à base de todos os conceitos do ensinamento da Moral Maçônica

“É sabido que a Maçonaria é uma instituição universal de homens livres e de bons costumes, que estudam e trabalham para construção de uma sociedade humana mais fraternal, e que tem como principal objetivo a árdua e nobre missão de “tonar feliz a humanidade”. Mas o que é a felicidade? Como concretizar tal objeto para tornar o mundo mais feliz?”

Muitos historiadores e estudiosos da Ordem fazem essa pergunta.

Aristóteles afirmou que:  ”a Felicidade é o bem mais nobre, mais desejável entre os homens, sendo uma atividade da alma em consonância com a virtude”.

Na escola do conhecimento Maçônico, “a FELICIDADE é a energia que move a vida, é um estado determinado pelo cultivo do amor fraterno, um sentimento de afeto e carinho muito forte, de interesse pela figura do outro, e que gera sentimentos positivos e construtivos.”

Sócrates, fundador da filosofia ocidental – “diz que é necessário lutar incessantemente contra os infortúnios do véu da escuridão que embaça a luz que nos vela, ou seja, a “ignorância, causa de todos os males” e que nos cega à luz dos saberes, a combater os preconceitos e os erros que oprimem os espíritos e as consciências de uma enorme parte da humanidade, desviando-os dos caminhos do bem e das virtudes.”

Muito embora a definição de “bem estar da pátria e da humanidade”, não seja muito bem definida dentro da Maçonaria, o Maçom tem a obrigação de ser um construtor social contribuindo proeminentemente para esse princípio, como sementes que iluminam o mundo, por isso mesmo seu trabalho diário é no aprimoramento do seu templo interior.

Tornar feliz a humanidade talvez seja uma utopia ou quem sabe uma metáfora.

Outros afirmam que seja uma realidade distante.

No entanto, vencendo todas as dificuldades, a Maçonaria continuará fazendo sua parte. Continuará cortando na própria pele, se necessário for, para manter os seus princípios filosóficos. Continuará enfrentando os movimentos internos daqueles que não conseguiram superar suas vaidades. Continuará disseminado o amor fraternal e a harmonia entre os irmãos. Continuará pregando a paz mundial.

Carlos Lima – CIM 914 – ARLS Estrela da Paz Nº 10  – GOBA

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