O Vereador Cadmiel Pereira (DEM), propôs a criação de um Banco de Ideias Legislativas no Município De Feira de Santana, que poderão ser aproveitadas e transformadas em projetos de lei.
Tal criação provavelmente teve a sua origem devido a falta de alternativas e até mesmo capacidade cognitiva, da parte dele, que podemos definir como função psicológica atuante na aquisição do conhecimento que ocorre através de alguns processos, como a percepção, a atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem.
Se utilizou ele, desse expediente para capturar a simpatia de alguns eleitores mais desavisados, que possivelmente acreditam em conto de fadas. Qual a praticidade da criação de um Banco de Ideias com a aproximação do final de ano, consequentemente do recesso parlamentar. Ou seja, das atividades políticas no legislativo feirense? Só existe uma explicação, faturar dividendos políticos em ano eleitoral.
Com relação ao argumento utilizadode que o objetivo visa aproximar a população do Legislativo, é papo furado. Devido ao baixo nível cultural e de qualidade de grande parte dos edis, a proposta foi prontamente aprovada, em segunda discussão, nesta segunda-feira (10), na Câmara Municipal de Feira de Santana.
O argumento utilizado para mais esse engodo político é de que as ideias serão recebidas pelo setor de Comunicação da Casa sendo catalogadas por assunto, e em caso de especificar o vereador a que se destina a sugestão, será encaminhada ao referido gabinete.
“As sugestões poderão ser destinadas a qualquer um dos 21 vereadores”, destacou o ‘iluminado’ autor que fez questão de argumentar que a ideia é aproximar a sociedade da Câmara Municipal. Será que ele acredita realmente ser isso possível? De repente, vai que cola.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
