Não é novidade que no ano eleitoral o esvaziamento das sessões na Câmara Municipal de Feira de Santana é um fato.
No entanto esse ano de 2019 que antecede as eleições, eles se anteciparam e passaram a pensar, agir e faltar às sessões com mais frequência, ou seja, eles só pensam naquilo: Reeleição.
Nessa corrida de interesse pessoal na caça aos votos para a permanência no poder, atropelam o desempenho de suas funções para as quais foram eleitos, como: ausências nas sessões, fiscalização da aplicação dos recursos públicos junto ao executivo, formulação de leis que disciplinem o comportamento da sociedade conforme regula a Constituição, entre outras ações legislativas.
O exemplo contundente foi dado pelo atual presidente da Câmara, José Carneiro, quando entrevistado pela mídia local, deixou de forma clara e cristalina de que, “o político tem lado sim”.
Deixando transparecer que o lado pode ser qualquer um, menos o lado do povo.
Para o sucesso da reeleição o presidente também deixou a confirmação de que o “Toma lá dá cá” tem sido uma prática comum.
Fato este que justifica o velho e bom adágio popular, que nem sempre os meios justificam os fins.
É preciso confirmar que tal comportamento reflete que as escolhas eleitorais nem sempre são as melhores, por isso os eleitores feirenses devem ficar mais atentos e mais criteriosos nas suas escolhas.
Inclusive é de vital importância escolher pessoas capacitadas e com uma razoável formação cultural, para que o legislativo feirense possa manter uma atuação mais coerente com a nossa realidade.
Os exemplos atuais não tem sido dos melhores em função dos limitados conhecimentos dos nossos legisladores, alguns não chegam a ter nem o fundamental completo, o reflexo é público e notório quando do uso da tribuna.
Carlos Lima
