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Viagem aos EUA: doença contagiosa rara coloca em alerta 27 estados nos EUA

Doença contagiosa rara coloca em alerta 27 estados nos EUA

As autoridades de Saúde dos Estados Unidos estão rastreando mais de 200 pessoas em 27 estados por possíveis infecções raras causadas pela varíola dos macacos.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) teme que elas possam ter entrado em contato com um homem do Texas que levou a doença tropical rara e grave, que pode ser fatal, da Nigéria para os EUA no início de julho. As informações são da BBV News Brasil.

O homem viajou em dois voos. De Lagos (Nigéria) para Atlanta, na Geórgia, com embarque e de Atlanta para Dallas.

Segundo o CDC, passageiros e tripulantes podem ter sido expostos à doença. Mas, até o momento, nenhum novo caso foi da doença rara foi registrado.

A varíola dos macacos é uma doença viral rara da mesma família da varíola, mas é muito menos grave. Ela ocorre principalmente em partes remotas de países da África Central e Ocidental, perto de florestas tropicais.

Inicialmente os sintomas são inchaços, febre, dores de cabeça, nas costas, muscular e uma apatia geral.

Assim que a febre cede, pode aparecer erupção na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, mais comumente as palmas das mãos e as solas dos pés;

A erupção, que pode gerar muita coceira, muda e passa por diferentes estágios antes de finalmente formar uma casca, que depois cai. As lesões podem deixar cicatrizes.

Varíola do macaco
A varíola dos macacos é uma zoonose, ou seja, uma doença transmitida de animais para humanos.

Os casos são frequentemente encontrados perto de florestas tropicais, onde existem animais que carregam o vírus.

Embora a varíola tenha sido erradicada em 1980, a varíola dos macacos continua a ocorrer em países da África Central e Ocidental, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ela provoca sintomas semelhantes, mas menos graves, à varíola.

O primeiro caso de varíola do macaco em humanos foi registrado em 1970 na República Democrática do Congo. Desde então, a doença tem se concentrado em países da África central e ocidental.

Fora dessas regiões, só foi identificada até hoje nos Estados Unidos, Israel e Reino Unido.

A detecção da doença é feita a partir de teste laboratorial. As amostras podem ser colhidas da erupção – pele, fluido ou crostas, ou biópsia quando possível.

Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos/Wikimedia Common/RCL

 

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