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A Samsung prevê que esse ano seja mais fraco com a queda no lucro e faturamentos

Samsung teve resultados menores no último trimestre de 2018 e reduziu previsões para este ano. — Foto: Reuters/Yves Herman

A Samsung afirmou nesta quinta-feira (31) que espera resultados mais fracos em 2019, depois de publicar uma queda de 29% no lucro operacional do quarto trimestre, em um desempenho pressionado por desaceleração na demanda por microprocessadores de memória.

A companhia afirmou que espera um “declínio no resultado anual” em 2019, embora acredite que as vendas de memória comecem a se recuperar no segundo semestre.

A divisão de celulares da Samsung teve lucro de 1,5 trilhão de wons no trimestre passado, o equivalente a US$ 900 milhões, uma queda de 38% sobre um ano antes.

A Samsung afirmou que o lucro operacional do quarto trimestre foi de 10,8 trilhões de wons (US$ 9,7 bilhões), em linha com a estimativa da companhia.

A receita caiu 10%, para 59,3 trilhões.

A companhia afirmou que a demanda por chips de memória deve continuar fraca no primeiro trimestre antes de iniciar uma recuperação gradual a partir do segundo, que será apoiada por vendas a companhias de computação em nuvem.

Mas alguns investidores esperam uma recuperação da Samsung no segundo semestre, apoiada por vendas de chips para centrais de processamento de dados e lançamentos de redes de telefonia móvel com tecnologia 5G, além de novos dispositivos que incluem um aguardado celular com tela dobrável pela companhia sul-coreana.

Embora as vendas de smartphones deverão continuar estáveis neste ano, o preço médio dos aparelhos deve subir uma vez que mais dispositivos terão recursos mais caros como multicâmeras, disse a Samsung.

A companhia está prometendo lançamento de telefones dobráveis e compatíveis com tecnologia 5G neste ano.

Os novos modelos da linha Galaxy S serão revelados em fevereiro.

Incertezas sobre a guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos contra a China e a desaceleração da economia chinesa vão atingir o desempenho de companhias globais de eletrônicos, o que vai pressionar a demanda por chips de memória, smartphones e telas, afirmam analistas.

 Reuters

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