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Austeridade econômica e administração livre de amarras ideológicas, promessas não cumpridas por Bolsonaro

Abismo aumentou

Recordar nunca é demais, sem passado não existe o presente. A patética figura do presidente Jair Bolsonaro ao ser consagrado nas urnas. Logo após a sua posse, durante visita feita ao plenário da Câmara dos Deputados, sob aplausos e gritos emocionados e sob a mira dos parlamentares, previamente convidados.

Durante o seu discurso, após saudar os presentes. Prometeu austeridade sobre a postura a ser adotada pelo seu governo que a partir daquele tenebroso momento seria adotada na economia.

Adotando comportamento demagógico sentenciou: “Na economia teremos a marca da confiança (…) Confiança de que o governo não gastará mais do que arrecada (…) Realizaremos reforma estruturantes (…) Transformando cenário econômico e abrindo novas oportunidade”, declarou o Bozo.

O mais crível e inusitado é que teve quem acreditasse que continua acreditando. Felizmente, o índice desses crentes está sofrendo uma gradual e sistemática redução. E a realidade dos fatos está se impondo.

O que No final de 2019, ficou evidenciado é que o ‘pibinho’ não cresceu, os resultados do que está sendo comercializado, nos festejos natalinos, vem sofrendo sucessivas maquiagem na tentativa pífia de apresentar um bom desempenho.

A crise tende se avolumar devido decisões erradas que vem sendo adotada pelo Ministro da Economia Paulo Guedes.

Figura desprezível que pelos seus sucessivos erros econômicos está sacrificando, ainda mais, as pessoas de baixo poder aquisitivo. Enquanto beneficia de várias maneiras e de forma despudorada as classes abastadas.

O mesmo vem acontecendo nos demais poderes, a exemplo do judiciário que é considerado como um dos mais caros do mundo, em contrapartida é comprovadamente ineficiente e oferece um serviço de péssima qualidade para a população.

Como não poderia deixar de ser diferente o mesmo processo de desconstrução acontece nas Câmaras Alta e Baixa do Congresso.

Nesse ano que se finda a Câmara torrou 123 milhões de reais na reforma de 432 apartamentos funcionais, 216 já concluídos, mantidos em Brasília para abrigar deputados de outros Estados, na capital federal.

O mais deplorável de toda esta farra e desrespeito para com o tratamento dispensado na aplicação e destinação do dinheiro público. É que as obras foram distribuídas por 18 blocos de apartamentos de alto padrão, situados nas Asas Sul e Norte, regiões nobres de Brasília.

Tal comportamento abominável, sobre qualquer aspecto observado, transita tranquilamente na mídia sem que a população se contraponha aos atos abusivos cometidos pelos membros que ocupam os podres poderes de um arremedo de país chamado Brasil.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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