O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem desempenhado um papel crucial ao impulsionar o acesso a crédito para as micro, pequenas e médias empresas no país. De acordo com dados publicados
pela coluna da jornalista Roseann Kennedy, no Estado de S. Paulo, somente no primeiro semestre de 2023, o banco disponibilizou a expressiva quantia de R$ 43 bilhões para esse segmento.
Esse montante engloba financiamentos com recursos próprios do BNDES, que somam R$ 18,9 bilhões, e também operações com garantias de R$ 24,1 bilhões, incluindo os recursos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI-Peac). Além disso, mais R$ 11 bilhões estão destinados para o terceiro trimestre, com R$ 2,4 bilhões já tendo sido viabilizados.
Em meio a essa iniciativa, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acaba por criar um contraponto em relação ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
Isso ocorre devido ao fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contar com o banco público para fortalecer o crédito no Brasil, enquanto o BC resiste à redução das taxas de juros – algo que, segundo o presidente Lula, tem travado a roda da economia.
“Para o BNDES, as micro, pequenas e médias empresas são fundamentais para a geração de emprego e renda no Brasil. Por isso, estamos impulsionando o apoio a esses empreendimentos, seja por meio de empréstimos diretos ou fornecendo garantias para outros bancos concederem crédito”, afirmou Mercadante, ressaltando que todo esse impulso tem sido feito sem a necessidade de subsídios.
O fortalecimento do FGI-Peac representa uma pauta de interesse dos bancos em conjunto com o governo. O BNDES é o responsável pela gestão das garantias desse programa, que foi criado para atender às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), e o repasse é feito por meio dos bancos comerciais.
Conforme apurado pela Coluna a partir de fontes do Palácio do Planalto, os números apresentados pelo BNDES têm sido motivo de satisfação para o presidente Lula.
Por essa razão, não há, atualmente, a possibilidade de incluir a instituição no pacote de privatizações que está sendo oferecido pelo governo ao Centrão. No âmbito da reforma ministerial que está sendo planejada, somente a Caixa Econômica Federal deve ser incluída entre os bancos públicos.
Essa iniciativa do BNDES em alavancar o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas tem sido vista como uma importante estratégia para estimular o crescimento econômico e fomentar a geração de empregos no país, representando um ponto de destaque no cenário atual da economia brasileira.
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