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Bolsonaro e o seu séquito sequioso, finge que não vê deterioração da economia

Economia do Brasil está no fundo do poço

Enquanto a direita se divide em discussões sobre aplicativos de votação e pela esperança que Moro possa despontar como uma segunda via do bolsonarismo em queda, a vida real vai apontando para uma eleição presidencial em meio a um estado de desagregação econômica aguda, que a maioria não tem noção de que possa ser alcançado.

Desde setembro de 2019, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, diz que “o pior já passou” na economia brasileira e afirmou, há pouco mais de um mês, que a inflação já tinha atingido seu pico e agora só recuaria.

Não é o que mostram os números da Fundação Getúlio Vargas revelados hoje, registrando uma inflação de quatro semanas em alta (0,96%), de novo, e apontando para uma inflação acima de 1% em novembro, podendo terminar o ano em dois dígitos.

Pior ainda é que não diminui a pressão cambial (cotação, agora, a R$ 5,64) a empurrar preços externos pela importação e internos, pelos valores de exportações.

Cada índice destes agrava, a cada dia, a situação de miséria de milhões de pessoas que precisam, para ontem, de alívio da crise.

O que cada candidato oferece diante disso?

Bolsonaro, um reajuste do Bolsa Família, rebatizado, e uma sucessão de “vales”; Lula, a memória de políticas sociais bem-sucedidas, uma política de investimentos estatais que gere empregos e uma proximidade com os segmentos populares. Moro, coisa alguma senão a incrível história de que, sem a corrupção (assim, genericamente) a economia florirá.

Não é preciso grandes profundidade em psicologias de massas para entender que, para o povão, o quanto representa a história de 3ª via ou de “evitar a polarização”.

Em passado não muito distante  já estivemosa em situação infinitamente melhor do que a economia apresenta nos dias atuais, e o desastre se amplia sem qualquer perspectiva de contenção pelo governo Bolsonaro.

Ele acredita que dói mais conter os seus do que salvar o povo da miséria.

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