Cinco assessores e técnicos do ministro da Economia, Paulo Guedes, entregaram seus postos nos últimos dias, no que pode ser visto como uma nova debandada, relata Malu Gaspar, do jornal O Globo.
O motivo? O Orçamento de 2022.
Deixam o Ministério da Economia o subsecretário de assuntos fiscais da Secretaria de Orçamento Federal, Luiz Guilherme Pinto Henriques, e o subsecretário de gestão orçamentária, Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira.
Ambos já entregaram seus pedidos de exoneração e a saída deve ser oficializada no Diário Oficial nos próximos dias.
Henriques e Oliveira participaram ativamente da elaboração e das negociações com parlamentares acerca do Orçamento de 2022, mas se cansaram das “batalhas, muitas delas perdidas”.
Henriques chefiava a área que administra o pagamento de precatórios e também os gastos com a folha de pagamentos. Os dois assuntos são os mais delicados do orçamento.
Oliveira comandava a elaboração dos chamados créditos suplementares ou extraordinários, instrumentos que remanejam verbas dentro do Orçamento.
Com a passagem do bastão para a Casa Civil de Ciro Nogueira (PP-PL), o assunto será de competência do outro ministério.
Além de Henriques e Oliveira, outros três quadros técnicos deixaram seus cargos nesta semana: o secretário de Gestão, Cristiano Heckert; o secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento, Gustavo Souza; e o diretor de programa da Receita Federal, Mauro Bogéa.
O miniastério de Paulo Guedes morre de doses homeopáticas intensas e continuadas.
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