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Com o governo genocida de Bolsonaro, botijão de gás já custa 10% do salário mínimo o governo genocida

Gás de cozinha 10% do salário mínimo

Essencial para que as famílias brasileiras consigam preparar suas refeições, o botijão de gás já custa cerca de 10% do salário mínimo, que, sem aumento real há dois anos, está em R$ 1.100. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do botijão de 13kg ficou acima dos R$ 100 em 16 unidades da federação na semana de 19 a 25 de setembro.

De acordo com a ANP, nos últimos seis meses, o preço do gás subiu 18,56% em média no país.

Economistas neoliberais e grande parte da mídia têm responsabilizado a alta do dólar pela disparada, mas escondem que o governo Bolsonaro não precisava atrelar o preço do gás (nem do diesel ou da gasolina) à variação da moeda norte-americana.

O presidente Lula apontou o real motivo de um botijão tão caro em entrevista a uma rádio de Cuiabá na manhã de quarta-feira (29).

“Subordinar o nosso preço a uma política de preços internacional teria justificativa se o Brasil fosse importador de petróleo, fosse dependente (do petróleo de outros países).

Mas o Brasil é autossuficiente na produção de gasolina e de óleo diesel, portanto não deveríamos estar submetidos ao preço internacional”, afirmou.

“O Brasil pode ter um preço próprio para a gasolina, para o óleo de avião, para o gás de cozinha. E nós fizemos isso quando éramos governo”, acrescentou.

Enquanto Jair Bolsonaro e Paulo Guedes agradam investidores estrangeiros, os únicos que ganham com a política praticada pela Petrobras sob ordens de Bolsonaro, o povo acaba buscando alternativas perigosas, como usar álcool líquido para acender o fogo e cozinhar.

Na última segunda-feira (27), toda a imprensa noticiou a morte de Geisa Stefanini, 32 anos, que teve 90% do corpo queimando quando utilizava álcool para preparar uma refeição.

Moradora de Osasco (SP), Geisa era o retrato do abandono ao qual Bolsonaro submete os brasileiros.

Mãe de um bebê de 8 meses, ela estava desempregada e vivia com R$ 325, que recebia do Bolsa Família.

Ao recorrer ao álcool, ela acabou sendo atingida por uma explosão e teve entre 80% e 90% do corpo queimado, morrendo após ficar 25 dias internada.

Esse é um governo assassino.

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