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DELATOR DE MORO: TUDO ‘LEVA A CRER’ QUE HOUVE PROPINA

Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, o empresário Julio Camargo, da Toyo Setal, acusou concorrentes da UTC e da empreiteira de Marcelo Odebrecht de pagar propina para viabilizar obra de construção da unidade de hidrogênio do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

 

Camargo, que pagou propina e confessou seus crimes, escapou da prisão com acusações genéricas, que têm sido tomadas como verdade absoluta no processo da Lava Jato.

 

“Os representantes das empresas UTC Engenharia Ricardo Pessoa e da Odebrecht Marcio Farias ficaram responsáveis por efetivar o pagamento da propina e do declarante não sabe dizer como isso foi operacionalizado; que apesar disso, como o contrato foi firmado e está em fase final de execução, regularmente, ‘tudo leva a crer’ que os pagamentos da propina foram efetivados”, afirmou Camargo na delação.

 

O advogado Alberto Toron, responsável pela defesa de Ricardo Pessoa, presidente da UTC, afirma que o juiz Sergio Moro “demonstra claramente propensão para a condenação” dos acusados e que deve entrar com recurso para afasta-lo do caso.

Fonte: André Guilherme Vieira

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