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Desembargadora manda anular veto a sondas brasileiras. “Delação não é coroa das provas”

Enquanto quase todos se entregam à histeria e querem jogar fora a Petrobras e a construção naval no Brasil, há gente com responsabilidade e que não treme feita vara verde com a gritaria do “mata e esfola” contra toda a indústria que se desenvolve aqui com as encomendas necessárias ao setor de petróleo e gás.

A desembargadora federal Marli Ferreira, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, noticia a Folha, mandou a Petrobras restabelecer os 28 contratos feitos com a Sete Brasil para construção e fretamento de sondas para o pré-sal.

Na decisão, ela ataca a  “”verdadeira aventura jurídica” da ação popular que pretendia paralisar os contratos pela suposição de que todo e qualquer negócio possa ser, pela presença dos acusados da “Lava Jato”  e que o autor da ação ” investe contra o que não conhece, colocando em risco, inadmissível e inaceitável, o sistema de uma empresa do porte da Petrobras, e mais ainda a própria atividade” da Sete Brasil.

Marli afasta o julgamento sem provas, baseado apenas no clima de histeria criado pela Operação Lava Jato, pelas declarações de Pedro Barusco  e sua “versão” na mídia.

“Aliás, a delação premiada não pode ser convertida em coroa das provas, eis que muitas apreciações que dela decorrem são meramente subjetivas e não se sustentam dentro de um sério conjunto probatório”, diz ela.

Na foto aí de cima, você vê a primeira das sondas, a Urca, do tipo semi-submersível (há outras que são navios-sonda),  que está sendo construída em Angra dos Reise será entregue antes do final do ano.

É só um conjunto de 28 “brinquedinhos” destes, que custam mais de US$ 800 milhões cada, que os nossos “autores populares” querem que sejam feitos lá fora.

Ou alugados pela bagatela de US$ 500 mil dólares por dia cada – é a cotação no mercado internacional, mostrei aqui – ou R$ 14 milhões de dólares pelas 28 embarcações por dia. Por dia, vejam bem!

                                                                                                                                                                    Fernando Brito

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