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Dilma defende situação fiscal e destaca baixa dívida líquida sobre PIB

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, fez uma defesa nesta quarta-feira da situação fiscal do país, avaliando como uma “flutuação” o aumento do percentual da relação entre dívida líquida sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e sinalizou para uma permanência da relação atual.

 

Dados divulgados pelo Banco Central na terça-feira mostraram que a dívida líquida sobre o PIB subiu de 35,4% para 35,9%, maior desde março de 2012.

 

O banco projeta um retorno para a linha dos 35% para o mês de setembro em função da alta forte do dólar.

 

“É cíclico. Já esteve em 33,8% no ano passado. Então essa é uma flutuação. Estamos certos de que a dívida líquida sobre o PIB fica nessa faixa e não sai dela. Eu quero lembrar que recebemos a dívida líquida sobre PIB com cerca de 60%, o que é um número extremamente preocupante. Eu não vi ninguém dizer que 35% seja dívida líquida preocupante nem aqui nem em lugar nenhum do mundo”, disse a presidente durante entrevista de campanha no Palácio da Alvorada, residência oficial.

 

Ela afirmou que o país tem uma das mais baixas dívidas líquidas sobre o PIB.

 

Dilma afirmou ainda que economias mais avançados não têm feito superávit primário, diferentemente do Brasil.

 

“Temos tido um desempenho nessa área inquestionável. Inquestionável”, disse Dilma.           

Fonte: Bruno Peres

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