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Empresas planejam R$ 9 bi em captações com ações mesmo com pandemia

Captação de recursos por ações

Passados cerca de 60 dias desde o início da crise causada pela pandemia do coronavírus, o mercado de ações começa a dar sinais de atividade.

As iniciativas são tímidas, mas as empresas já voltaram a planejar e considerar emissões – ainda que em ritmo muito distantes da força registrada no início do ano e dos prognósticos que prometiam todos os recordes para 2020.

As informações são do site da revista Exame.

Neste momento, há pelo menos 9 bilhões de reais em captações planejadas de conhecimento público –confirmadas ou em estudo.

Esse valor é a soma do que pretendem levantar juntas Natura, Via Varejo, Centauro, CVC e Estapar.

Essa última é a única, por enquanto, a encarar uma oferta pública inicial, a tão famosa sigla em inglês “IPO”.

Oficialmente lançadas ao mercado, por enquanto, há a emissão privada da Natura e a estreia da Estapar.

As varejistas Via Varejo e Centauro estudam a possibilidade de se capitalizar por meio de oferta de ações e a CVC já admitiu publicamente que procura por um sócio, que pode ser um fundo de investimentos, para injetar recursos no negócio.

Os modelos de capitalização variam entre emissão privada e oferta pública. O diretor de banco de investimentos do Bradesco BBI, Alessandro Farkuh, disse em entrevista à publicação que o cenário do pior pânico passou.

“Ainda não se sabe quando a retomada virá, mas já não é mais uma discussão sobre se ela virá, mas sim de quando. A racionalidade, aos poucos, começou a retornar para as discussões.”

Com isso, as companhias voltam, ao menos, a conseguir traçar planos. Algumas, já podem até mesmo executá-los.

Exame

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