Os mesmos, os de sempre se perpetuam de alguma forma no poder enquanto o povo chafurda na indigência social proporcionada por uma política de governo incompetentes como a engendrada pelo atual presidente da república Jair Bolsonaro, que tudo tem feito para manter o povo à margem do poder, alienado para que se torne a massa de manobra tão desejada por essa elite porca que se assenhora do poder de forma draconiana, por séculos.
O modelo desse processo perverso é reproduzido, com muita competência no meio da classe política tupiniquim, em todo o território nacional. Falta recursos para ampliar a ajuda aos mais vulneráveis da sociedade em época de pandemia, falta emprego mas sobra para para manter uma reduzida casta de parasitas que se locupleta no poder independentemente da crise que o país atravessa.
Exemplo significativo ocorre na província de Feira de Santana, onde nesse momento se materializa no caso do ex-vereador, em cinco oportunidades, Messias Gonzaga (PC do B). Embora, se encontre a frente do Inema-BA, foi convidado para assumir a Ouvidoria da Câmara Municipal de Feira de Santana. Emprego para eles sobram, enquanto para milhões de brasileiros sobra a indiferença e o abandono por parte do poder público.
A indecência de atos como esses afeta profundamente a democracia burguesa que cinicamente professa que todos são iguais perante as lei, na verdade esse conceito só prevalece no papel, na prática ele inexiste.
O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD) confirmou na tarde de ontem que o ex-vereador Messias Gonzaga será o Ouvidor do Legislativo.
Convite que foi confirmado pelo próprio Messias Gonzaga que segundo alega ele, por uma questão de prudência não se pronunciará de imediato. O que ele denomina como prudência, alguns interpretam como uma busca de interesse próprio.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
