Para Rubem Novaes, indicado por Paulo Guedes para o comando do banco estatal, as “amarras do Estado” trarão dificuldade para o banco estatal em “dois, três, quatro anos”
Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu na sexta-feira (25) a privatização da instituição para deixá-la competitiva.
Segundo ele, as “amarras do Estado” trarão dificuldade para o banco estatal em “dois, três, quatro anos”.
Apesar de reconhecer que “atualmente o banco é extremamente eficiente”, Nunes disse acreditar que a privatização é inevitável devido a mudanças no setor bancários.
Segundo ele, essa não é a opinião do governo no momento.
“É opinião minha, não é de governo, mas eu acho que, em algum momento, a privatização do Banco do Brasil será inevitável. Com as amarras que uma empresa pública tem, vai ser muito difícil o ajustamento, no horizonte de dois, três, quatro anos, a esse novo mundo de open banking e das fintechs.
Fica muito difícil em uma instituição ligada a governos acompanhar esse ritmo. Competimos com uma espécie de bola de ferro na canela”, disse durante evento da Associação Comercial do Rio.
O executivo ainda declarou que “a classe política não está preparada” para aprovar no Congresso a privatização, mas que ele tem tentado driblar as imposições legais por meio de acordos com uma “grande empresa de administração de ativos internacional” para cuidar da gestão de ativos.
Além disso, o Banco tem vendido suas ações em algumas empresas.
Eles estão destruindo o país.
O Globo