Os auditores-fiscais do trabalho engrossaram o movimento iniciado pelos servidores da Receita Federal em protesto contra os privilégios concedidos aos integrantes das forças de segurança federais e também estão colocando seus cargos à disposição.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), de um total de 298 cargos de chefia e coordenação, 154 já foram entregues.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o Sinait não concorda com a regulamentação do bônus apenas para os servidores da Receita, como sinalizado por Jair Bolsonaro.
Após protestos realizados pelos funcionários da Fazenda ficou confirmado que levou a membros do Ministério do Trabalho e Previdência na última terça-feira (4) a reclamação da categoria.
“Não aceitaremos essa discriminação onde uma categoria é atendida e a nossa não”, disse o vice-presidente do Sinait, Carlos Silva.
A entrega dos cargos de chefia e de coordenação foi decidida em uma assembleia nacional realizada no final de dezembro por mais de 95% dos filiados que participaram da votação.
Além dos auditores do trabalho e da Receita Federal, os servidores do Banco Central também deram início a uma greve e entregaram diversos cargos de chefia no início desta semana.
A crise se amplia.
Reuters