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Jogo fica aberto: PEC dos gastos congela também o salário-mínimo

Eis o salvador dos próprios interesses

Para quem não sabia, é bom saber não apenas a saúde e educação que ficam com suas despesas congeladas por 20 anos com a PEC  que o Congresso vai aprovando a toque de caixa por ordem de Michel Temer.

Adeus aumento do salário-mínimo, também.

Hoje, no Estadão, o ressentido senador Eunício Oliveira, relator da PEC do Teto deixou claro: no Senado, Eunício Oliveira, anunciou a rejeição das  emendas que excluiriam  do limite de gastos o reajuste real do salário mínimo, porque isso, diz ele, ” impõe grande impacto sobre as contas públicas”.

Isso quer dizer arrocho não apenas para os aposentados que recebem via INSS, mas também para os trabalhadores ativos que ganham um salário mínimo ou tenham pisos vinculados a ele, porque – se Temer não ousar desvincular a aposentadoria do piso salarial, para evitar problemas constitucionais (ainda que o Supremo esteja sendo dócil a todas as medidas que tiram direito dos trabalhadores).

“O senador alega ainda que a saída para a recuperação do salário mínimo é por meio da recuperação econômica, que irá permitir reajustes reais”.

Eunício Oliveira é do Ceará, um dos Estados onde a renda da população mais cresceu em razão da elevação do mínimo, mas ainda é o 24° mais pobre do Brasil.

Os cearenses têm o direito de saber quem são os algozes de suas famílias. (Fernando Brito)

Vamos Brasil, os golpistas estão triturando a inteligência e tolerância do povo trabalhador, aguardem que o final não será aquele que  imaginado.

A insegurança e a violência tomará rumos nunca antes pensado. (cljornal)

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